Em que você tem interesse?
Conheça as 5 áreas do Design de Moda mais promissoras
13/08/2021 • 3 min de leitura
Aprofunde-se nas áreas de Produção de Moda, Estilismo e tome as decisões certas em sua carreira profissional. Escolher uma profissão é sempre um processo desafiador. Pesquisar sobre áreas de atuação, mercado de trabalho, remuneração, requer tempo e dedicação. Mas essa pesquisa prévia é um passo muito importante para que as escolhas corretas sejam feitas e também para que os profissionais dediquem-se a carreiras que realmente façam sentido. Viajar pelas principais capitais do mundo, assistir aos desfiles, acompanhar as semanas de moda para pesquisar tendências e voltar para a empresa com a bagagem cheia de referências para desenvolver novos produtos parece bastante atrativo, não é mesmo? Mas além de ser uma profissão envolta de muito glamour, o Design de Moda também se ocupa de outras áreas de igual importância, como a Produção de Moda, o Processo de Produção do Vestuário, a Fotografia e o Marketing Digital. Neste artigo, você conhecerá essas 5 áreas do Design de Moda que, atualmente, são as mais promissoras no mercado de trabalho! Vamos lá? O que um designer de moda precisa saber? Em todas as áreas do Design de Moda, uma característica é fundamental para os novos profissionais: a criatividade. Assim, estar atento às tendências do mercado, indústria 4.0, novos estilos, tecidos inteligentes e maquinários fazem parte do cotidiano do designer. Além disso, o profissional também precisa aliar conhecimentos práticos e teóricos para oferecer as melhores soluções ao mercado. Top 5 áreas mais promissoras do Design de Moda Conheça agora um pouco mais sobre cada uma das principais áreas do Design de Moda e saiba como escolher a que melhor se encaixa em suas pretensões profissionais. Confira! 1 – Pesquisa de Moda Você já se imaginou viajando pelas principais capitais da Moda? Nova York, Paris, Londres, Milão e Hong Kong… Elas precisam estar no roteiro de viagem de qualquer designer de moda que deseja crescer em sua carreira. O profissional que visita estes grandes centros costuma ter um planejamento prévio que define o que irá buscar. Além disso, ele também participa de feiras e encontros, estuda tecidos, acessórios e o comportamento do consumidor, visita fábricas e está com os olhos sempre atentos às tendências do mundo. Essa sensibilidade aliada à criatividade é o que resultará nas próximas campanhas da marca. 2 – Estilismo O estilismo é a área do Design de Moda que coloca a mão na tesoura e nos tecidos para deixar fluir a criatividade. O desenho e a criação de acessórios, calçados e roupas fazem parte da rotina do profissional. Gostar de desenhar e dominar alguns softwares fazem toda a diferença nesta carreira, que só cresce nos últimos anos. De acordo com o Guia de Profissões e Salários da Catho, um estilista ganha, em média, R$ 3.257,00 no Brasil. 3 – Fotografia de Moda Você já pensou em trabalhar com Fotografia de Moda? O profissional é o responsável por construir a “imagem” da marca, com enfoque principal nas campanhas de moda. Senso estético aguçado, domínio de iluminação, figurino, enquadramento e cenário são algumas características importantes para quem quer seguir nessa área. E lembre-se: é através das lentes desse profissional que as novas coleções chegarão até os futuros consumidores. 4 – Marketing Digital Atualmente, o Marketing Digital está ganhando força nas mais diversas áreas do conhecimento. Afinal, os novos produtos e serviços precisam de estratégias de divulgação cada vez mais elaboradas para chegar aos novos consumidores. E, caso você opte pela carreira de empreendedorismo, precisará ter domínio de algumas estratégias como: redes sociais, anúncios digitais, User Experience e marketing de influência (aliar os influenciadores digitais à divulgação das marcas tornou-se uma estratégia promissora!). 5 – Processo de Produção de Vestuário O profissional que se especializa em processos produtivos tem muita chance de trabalhar nas indústrias têxteis. Esta área do Design de Moda aprofunda-se no processamento e beneficiamento de matérias-primas, como fibras, lã e linhas. Além disso, também fazem parte do processo o tingimento, a tricotagem e a estamparia, por exemplo. Design de Moda e Sustentabilidade Todas as áreas citadas acima envolvem um conceito muito importante e que precisa estar presente na mente dos novos profissionais: a sustentabilidade. Pensar e desenvolver estratégias para gerir os resíduos da indústria têxtil é um dos principais desafios do mercado da moda. Você sabia que, de acordo com a pesquisa Pegada Hídrica Vicunha, são necessários mais de 5 mil litros de água para produzir apenas uma calça jeans? Portanto, é responsabilidade do Designer de Moda estar à frente dessas mudanças na sociedade, pensando e desenvolvendo produtos com impacto reduzido à natureza e que também ofereçam retorno positivo às sociedades envolvidas nos processos de produção têxtil. O conhecimento é a ferramenta para o crescimento profissional Independente da área que você desejar atuar, o importante é estar sempre atualizado e participar de eventos (on-line ou presenciais) para estar à frente das tendências. Ao fazer a escolha de qual carreira você irá seguir, reflita sobre suas habilidades naturais e busque identificar a área do Design de Moda que mais tem relação com os seus objetivos. Conheça os cursos de Tecnologia em Design de Moda da Faculdade SENAI e aproveite para dar o passo que sua carreira precisa!
Por que você precisa conhecer a indústria 4.0?
06/08/2021 • 4 min de leitura
Por que você precisa conhecer a indústria 4.0? O modo de vida das pessoas vem sofrendo grandes impactos e, devido ao avanço da tecnologia, nos próximos anos, a indústria 4.0 será uma realidade tanto no Brasil quanto no mundo. E se a tecnologia já proporciona inúmeros benefícios visíveis em nosso cotidiano, podemos dizer que para a indústria este desenvolvimento é ainda mais positivo. Algumas evoluções que já podem ser notadas no dia a dia das empresas, por exemplo: Big Data, Impressão 3D, Inteligência Artificial, entre outras. Do mesmo modo, todo esse ecossistema faz parte da caracterização da indústria 4.0. E ela vem trazendo consigo mudanças, vantagens e muitos desafios para o mercado que precisou se adaptar a uma pandemia e a novos métodos de trabalho. Contudo, você deve estar se perguntando: o que, de fato, a indústria 4.0 significa? Neste texto, iremos abordar o conceito, as mudanças, as principais vantagens e muito mais sobre esse tema. Vale a pena conferir! O que é a indústria 4.0? Antes de tudo, é importante saber que a indústria 4.0 é um termo muito complexo. Ele caracteriza a automação industrial e a integração de diferentes tecnologias como: – Inteligência artificial; – Robótica; – Internet das coisas – E computação em nuvem. Tudo isso com o objetivo de promover a digitalização das atividades industriais, melhorando os processos e aumentando a produtividade. Em outras palavras, trata-se de um novo paradigma de produção automatizada no desenvolvimento das empresas. Indústria 4.0: contexto histórico Primeiramente, diante das infinitas possibilidades que se abrem por meio desse conceito todos os dias, você precisa entender um pouco mais sobre a quarta revolução industrial. O termo originou-se em 2011, pela primeira vez, na Alemanha, na feira de Hannover, a mais importante feira industrial do país. Assim, o conceito foi utilizado para representar uma proposta política baseada em alta tecnologia. Para isso, foram utilizadas como exemplos, empresas multinacionais que possuíam o modelo de altas práticas de produção. Agora, vamos relembrar: a primeira revolução industrial esteve associada à mecanização da indústria. Já a segunda, esteve atrelada à produção em massa. E a terceira, é o momento em que estamos vivendo, com a introdução dos sistemas de gestão. E é a partir desse contexto apresentado que podemos falar sobre a quarta revolução. 5 vantagens da indústria 4.0 #1 Aumento da produtividade Um dos principais benefícios encontrados com a implantação da indústria 4.0 pode ser encontrado no uso das tecnologias digitais como internet das coisas(IoT), sensores, computação em nuvem e muito mais. Esses proporcionaram para a indústria um aumento de 22%, em média, da capacidade produtiva de micro, pequenas e médias empresas nos mais diversos segmentos. Os setores de calçados, moveleiro, vestuário, metalmecânica, alimentos e bebidas são apenas alguns exemplos. Na prática, esse benefício diz respeito de produzir mais, utilizando menos recursos. #2 Ganho em eficiência O desenvolvimento e a unificação de dados, além do processo de organização com velocidade são imprescindíveis na rotina de uma empresa, aumentando sua competitividade e produtividade. Isso vai de encontro a realidade de alguns anos atrás, quando a internet das coisas ainda era algo presente apenas no imaginário das pessoas, por exemplo. #3 Redução dos custos de produção Com as decisões sendo tomadas com base em um conjunto de informações desenvolvidas por softwares, inteligência artificial e Big Data, o resultado torna-se mais valioso para a indústria. Afinal, como consequência ocorre uma diminuição de gastos desnecessários. #4 Continuidade dos negócios na manufatura avançada Qualificada pelo benefício tecnológico não tradicional para melhoria em sistemas de produção, as novas tendências trazem mais agilidade para os processos das unidades industriais. Alguns exemplos disso podem ser vistos no desenvolvimento de produtos, máquinas e sistemas mecatrônicos, produção inteligente e muito mais. #5 Operações integradas A possibilidade de acompanhar a produção em tempo real torna os processos mais dinâmicos e seguros, além de melhorar a produtividade. Por exemplo, hoje é possível acompanhar um grande projeto de maneira remota com a mesma eficiência. A indústria 4.0 na prática Essa é uma tendência muito forte, com uma cultura ágil da necessidade por resultados com o mínimo de riscos, ganho de velocidade na troca de dados, flexibilidade, chance de utilização de recursos de processamento e o crescimento da capacidade de armazenamento. Essas são as principais razões que, de certa forma, contribuem para a obtenção de mais resultados e o crescimento de negócios do setor industrial. Outro fato importante é a capacitação dos profissionais para esse mercado. É importante provocar reflexões aos alunos que estão entrando no mercado de trabalho, pois tais mudanças fazem com que as profissões do futuro estejam altamente relacionadas à realidade da quarta revolução industrial. Por isso, a qualificação e o conhecimento precisam ser atualizados, a fim de manter esses profissionais preparados e competitivos opara essa nova realidade da indústria. Para contextualizar, podemos apresentar um de nossos cases desenvolvidos em parceria com a indústria: Realizados no Instituto SENAI de Inovação Santa Catarina, um desses projetos é o VCub1, um programa de tecnologia espacial composto por sistemas satelitais para satélites de órbita baixa. A solução propõe uma integração completa do nanosatélite – desde o computador de bordo até a estação de controle e rastreio de satélites. Para isso, o VCub1 passou por testes ambientais do nanosatélite integrado, além de testes de validação do software de controle e altitude e do software de rádio. Todas as estações de controle e rastreio de satélites, bem como as plataformas de coleta de dados, foram criadas, testadas e validadas pelo SENAI. Além disso, ele possui uma câmera espacial desenvolvida no Brasil e que será usada principalmente para monitoramento ambiental, como registros de desmatamento e apoio a atividades do setor agrícola. Conheça o Instituto SENAI de Inovação Santa Catarina Atuamos em parceria com as empresas para criar soluções que envolvem o desenvolvimento de softwares, hardwares e ciência de dados (como Inteligência Artificial), gerando novos produtos que abrangem Transformação Digital, IoT (Internet das Coisas), Indústria 4.0, além de máquinas e equipamentos inteligentes. Com profissionais qualificados e alta tecnologia, o Instituto oferece pesquisas aplicadas de ponta para a indústria. Saiba mais sobre nossos projetos e conheça o nosso ecossistema! Somos referência na pesquisa e no desenvolvimento a partir da inovação. Está convencido de que a Indústria 4.0 é um caminho sem volta e para melhor? Como o seu negócio está caminhando para essa nova realidade? Compartilhe o conteúdo e conte para nós! Até a próxima.
Auxiliar administrativo: descubra quais são as características desse profissional
29/07/2021 • 3 min de leitura
Dificilmente você nunca esbarrou em uma vaga de emprego para auxiliar administrativo ou algo relacionado. Isso porque, esse profissional é muito requisitado no mercado de trabalho. Mas toda essa requisição pode trazer dúvidas quanto à profissão. Afinal, o que faz um auxiliar administrativo? Vamos descobrir! O que faz um auxiliar administrativo? O auxiliar ou assistente administrativo pode atuar em diferentes segmentos e setores no mercado de trabalho, como por exemplo, trabalhar em um grande shopping, no salão de beleza do seu bairro, no hotel que você se hospeda quando viaja, nas escolas que você estudou, enfim, as possibilidades são muitas. Qualquer empresa ou instituição precisa de um auxiliar administrativo. Entre sua principal função está o amparo à administração da organização em suas mais variadas tarefas internas e diárias. Como ele atua em diferentes segmentos, basicamente as atividades desempenhadas no dia a dia vão depender da área de atuação de cada empresa. Mas podemos destacar algumas tarefas comuns para esse profissional: Auxiliar o controle financeiro através de relatórios. Estruturar, organizar e manter atualizados arquivos de documentos. Preencher formulários e planilhas de controle. Emitir notas fiscais, bem como controlar as receitas e despesas. Realizar o atendimento através do telefone e e-mail. Manter contato com fornecedores. Organizar as agendas. Redigir comunicados. Monitorar a logística da empresa. Como você pôde perceber, um assistente administrativo conversa com diferentes áreas mesmo dentro da organização. Ou seja, faz parte da sua rotina ajudar em processos internos, como: RH, departamento financeiro, contábil, logística, atendimento ou vendas. Sabe quem administra sua folha de pagamento? O auxiliar administrativo. Esse profissional apoia diretamente as tomadas de decisão da empresa, por isso, ter um bom assistente administrativo dentro da instituição é muito importante para garantir o controle e andamento dos processos. 5 habilidades de um bom auxiliar administrativo Um dos pontos positivos para o profissional que atuará como assistente administrativo é seu poder de crescimento dentro da empresa. Pois como ele trabalha diretamente controlando processos importantes para a cadeia produtiva da instituição, acaba tendo uma visão macro da empresa, além de desenvolver competências em diversas áreas. Mas, quais são as habilidades necessárias para se destacar como auxiliar administrativo? Confira! 1. Organização Como dar conta da administração de uma empresa? É preciso muita organização! Essa, provavelmente, seja uma das principais qualidades para ser um bom auxiliar administrativo. 2. Proatividade A capacidade de lidar com conflitos é determinante. Como esse profissional está envolvido em diferentes setores da empresa, ele precisa dominar as situações para que sigam conforme planejadas. Aqui, podemos destacar também a autonomia e flexibilidade como habilidades importantes. 3. Ser detalhista O controle dos documentos, planilhas, agendas, metas de crescimento e afins exigem um profissional detalhista. Cada dado é importante. Por isso, um bom auxiliar administrativo deve estar atento a cada detalhe. 4. Comunicação Saber se comunicar é imprescindível. Esse profissional precisa manter uma boa comunicação interna e externa. Ou seja, entre os colaboradores e também com os fornecedores e clientes. 5. Saber administrar o tempo Prazos fazem parte da rotina desse profissional. Por isso, administrar e aproveitar ao máximo o tempo é fundamental para conquistar bons resultados e destaque profissional. Qual curso deve ser feito para atuar como auxiliar administrativo? O pré-requisito básico para qualquer vaga de emprego para assistente administrativo é o ensino médio completo e conhecimento em informática básica. Mas quem vai além sai na frente. Leia também: Proatividade e atitude positiva: entenda o que realmente é preciso para ser promovido no trabalho Entre os cursos que você pode fazer para atuar como auxiliar administrativo, estão os de nível superior, como Administração ou Secretariado Executivo; nível técnico ou profissionalizante, como Técnico em Administração, Secretariado ou Logística; e ainda, cursos profissionais, para quem tem pressa em atuar no mercado de trabalho, como Assistente Administrativo ou Administração Financeira. Conte com o SENAI para construir uma carreira profissional com a qualidade de ensino que você já conhece. Cursos disponíveis nas modalidades EaD ou presencial. Escolha o curso que mais desperta seu interesse e torne-se um auxiliar administrativo.
Quais são as áreas e as profissões do futuro?
21/07/2021 • 3 min de leitura
O que conecta todas é a revolução tecnológica que vivemos no dia-a-dia. A princípio a maioria dos profissionais, iniciantes ou experientes estão em constante necessidade de aprimorar-se, mesmo nos trabalhos tradicionais. E para quem já tem uma graduação, também existe uma diversidade de possibilidades de atualização ou até mesmo de adição de novas competências. Neste sentido, áreas como gestão ligada à inovação, segurança digital e experiência do usuário são tendências com forte presença para as novas profissões. Neste conteúdo, você irá saber quais são essas áreas e as respectivas profissões ligadas à elas. Profissões do futuro ligadas à gestão e inovação Antes de tudo, a gestão empresarial se renova frente aos novos negócios e novos formatos de equipes. Já quando falamos de novos negócios, um bom exemplo são as startups, que são empresas tecnológicas com crescimento exponencial e com grande variedade de processos que sofrem constantes mudanças enquanto elas se ampliam. Em contrapartida na questão de equipes, elas se tornam cada vez mais multidisciplinares e com alto desempenho frente à concorrência, além dos lançamentos constantes de novos produtos. Ao passo que novas funções de gestão são interessantes, como: Gestor de empreendedorismo e startups; Líder de equipes de alto desempenho; Gestor de projetos ágeis. Competências recomendadas para os profissionais da área de gestão e inovação. Conforme as competências para os profissionais que listamos acima, destacam-se: Capacidade de reutilizar conhecimentos; Saber trabalhar em rede; Instituir experimentos; Executar tarefas com retorno prático. Profissões do futuro ligadas à experiência do usuário Sobretudo, a experiência do usuário segue, além da tecnologia, um aspecto forte na questão comercial. Afinal, um produto que entrega uma experiência satisfatória ou que vai além das expectativas, se torna um promotor das marcas, possibilitando um engajamento positivo com os usuários e clientes. Juntamente com essas expectativas, uma profissão em evidência para entregar esse produto ou solução assertiva é a de user experience designer. Esse profissional cria soluções pertinentes aos usuários, mas também às tendências do mercado, um misto de criatividade e estratégia. Quais competências um user experience designer precisa desenvolver? Habilidade de comunicação; Conhecimento de programação; Habilidade com design visual; Conhecimento de gestão de projetos; Habilidade de fazer pesquisas. Profissões do futuro ligadas à segurança digital O profissional da segurança digital tem a possibilidade de ampla atuação. Por exemplo uma delas é na área de gestão de segurança em ambientes na nuvem. Similarmente, o profissional fica responsável pela análise e investigação da segurança forense computacional, além da segurança digital para a indústria 4.0. Então, na prática, o profissional faz a gestão de todo o aparato para a manutenção do sigilo e proteção da nuvem contra ataques cibernéticos, impedindo vazamentos de informações. Como posso me tornar um profissional do futuro e estar apto para essas funções? Então listamos aqui alguns cursos que oferecem toda a preparação de que você necessita para desempenhar uma dessas profissões do futuro com excelente desempenho: MBA em Gestão de Equipes de Alto Desempenho; Pós-Graduação em Segurança Digital na Indústria Avançada; MBA em Gestão Ágil de Projetos; Pós-Graduação em User eXperience Design; MBA em Empreendedorismo para Startups. Portanto, na hora de escolher um curso para desenvolver e aprimorar suas habilidades para as profissões do futuro, fique atento! Nesse sentido, o ideal é contar com uma instituição de ensino renomada, com nível de excelência no MEC e docentes que possuem experiência no mercado. Tudo isso você encontra no SENAI! Enfim, gostou desse texto? Deixe seu comentário, dúvidas ou sugestões abaixo! Aproveite para compartilhar com outras pessoas que também possam ter interesse. Para mais conteúdos, acesse o nosso blog. Até a próxima! 😉
Cultura Maker: o aluno como protagonista do seu processo de aprendizagem
30/06/2021 • 3 min de leitura
Imagine que você está em casa, sentado no seu sofá e olhando para aquela parede branca. Então, você pensa: e se eu pintasse essa parede de azul? O próximo passo é pesquisar referências, ideias e dicas na internet de como pintar uma parede, certo? Para isso, suas fontes serão vídeos e artigos baseados no conceito “Do It Yourself” (DIY), ou no português, “faça você mesmo”. Mas não se engane! Esse movimento não é limitado apenas ao mundo virtual. Pelo contrário, a tendência mundial é a inovação. E para isso, é preciso que as pessoas sejam autônomas, criativas e capacitadas para resolver conflitos através do desenvolvimento de ideias e projetos. Nesse sentido, a Cultura Maker, termo derivado do inglês que significa “fazer”, é centrada no conceito de “mão na massa” e é cada vez mais incorporada aos espaços de educação e ao mercado de trabalho. Na educação, o Maker faz parte de uma metodologia ativa, onde o aluno é protagonista do seu processo de aprendizagem e é estimulado à pesquisa. Quer entender o que são esses conceitos e saber como fazer parte da Cultura Maker? Então, acompanhe este artigo! A educação fundamentada no fazer Existem diferentes formas de aprender: lendo, ouvindo, imitando, memorizando, e uma das mais promissoras no cenário educacional, é experimentando, ou, fazendo. Dessa forma, ao experimentar e colocar a “mão na massa”, o aluno constrói saberes através de processos investigativos, é essa a essência do Maker. Mas, na prática, como funciona? De forma colaborativa, os estudantes das oficinas Maker identificam problemas e buscam soluções para eles. Assim, pesquisam, levantam hipóteses, testam e compartilham o aprendizado entre as equipes. Tudo isso, em um espaço inovador e colaborativo. Quais os benefícios da cultura Maker para os alunos? Na cultura Maker, os alunos têm a possibilidade de aperfeiçoar suas habilidades e ampliar suas perspectivas, aumentando a sua confiança no próprio potencial. Nesse sentido, as oficinas promovem: A autonomia dos alunos; Estímulo à criatividade; Desenvolvimento do trabalho em equipe; Inteligência emocional; Pensamento crítico; Competências diretamente relacionadas à inovação tecnológica. O Movimento Maker no SESI/SC: Conheça as oficinas Com um portfólio de oficinas ainda maior em 2021, as oficinas do Maker SESI/SC contemplam todos os públicos: crianças, jovens e adultos. Nelas, o aprendizado é baseado na resolução de conflitos, desenvolvendo habilidades de um jeito inovador e criativo. 5 oficinas que são um sucesso entre as crianças e adolescentes 1. Maker Start: trabalha competências socioemocionais, através de projetos nas áreas de exatas, humanas e tecnológicas. 2. Maker Robótica: os alunos estimulam sua criatividade e dão vida às suas ideias com trabalho colaborativo e habilidades de pesquisa científica. 3. Maker Tecnologia e Robótica: os alunos vivenciam, na prática, conceitos de engenharia, física, matemática e design. Assim, desenvolvem raciocínio lógico, analítico e crítico. 4. Maker Startup: os alunos desenvolvem visão crítica, liderança, imaginação e capacidade de adaptação e empreendedorismo. 5. Maker Lab: desafios mão na massa para resolver em casa! Com os kits do Maker Lab, os alunos desenvolvem o raciocínio lógico e a capacidade de solucionar problemas construindo protótipos de maneira criativa e desafiadora. Como levar a cultura Maker para a sua realidade? Através do SESI/SC, você pode levar o Maker para a sua escola, empresa ou município! A metodologia Maker do SESI possui experiência comprovada. Além de ser uma instituição reconhecida, com credibilidade no mercado, o SESI dispõe da infraestrutura e das tecnologias necessárias, assim como, docentes altamente capacitados para conduzir os projetos. As oficinas são personalizadas de acordo com as necessidades da sua instituição. -> Invista na capacitação e desenvolvimento de competências dos seus colaboradores. Ou ainda, ofereça como benefício para seus dependentes. -> Desenvolva as melhores habilidades dos seus alunos. -> Eleve o índice de educação do seu município. Ficou interessado? Conheça todas as vantagens de levar uma forma diferente e inovadora de aprender e ensinar para a sua realidade.
Case de sucesso: conheça Higor de Lourenci, empreendedor de Lages formado pela Escola S e SENAI
16/06/2021 • 3 min de leitura
Ingressar no mercado de trabalho no Brasil nem sempre é uma tarefa fácil. Sobretudo, por conta das dúvidas e inseguranças que costumam se manifestar, principalmente, durante o período do ensino médio, e que são comuns a qualquer jovem que tenha preocupações e pretensões futuras. Da mesma forma aconteceu com Higor, de 25 anos, case de sucesso formado pela Escola S e SENAI e, hoje, proprietário do restaurante Mais Green de Lages. Mas o fato de ter estudado em um ambiente onde a construção da própria história de sucesso é o objetivo principal, ajudou na jornada. Desenvolvimento para a inovação Higor nasceu em Campos Novos, mas aos 4 anos já morava em Lages. Na cidade, cursou o ensino médio e técnico em Automação Industrial na Escola S, que nada mais é do que a união da educação do SESI e do SENAI em Santa Catarina. Posteriormente, o aluno cursou Engenharia de Produção em outra instituição de ensino, onde se formou em 2018. Realizou estágios e trabalhos que, segundo ele, só foram possíveis pelas portas que o técnico em Automação Industrial abriu. “Adquirir cedo este conhecimento de estar dentro de uma indústria, é muito valioso para o empreendedor”, ressalta Higor. Sempre incentivado à inovação pelos professores e pela própria metodologia criativa da Escola S, Higor abriu a primeira empresa em 2019. O restaurante de comida saudável Mais Green, em Lages, é reflexo dos anos em que estudou na Escola S e SENAI. Segundo o aluno, “desde o ensino médio eu já visava ter uma empresa, porém, ainda acreditava que a falta de experiência e capital me impediriam. A partir disso, a Escola S e o SENAI me mostraram que o que eu precisava era de conhecimento e habilidades específicas. E isso já estava sendo moldado pelo próprio ensino deles”. Contudo, menos de 1 ano depois da abertura do restaurante, veio a pandemia. Do mesmo modo, Higor aponta a Escola S e o SENAI como grandes contribuintes da força de vontade em não desistir e continuar inovando mesmo em um cenário incerto. “Essa minha determinação vem graças ao empenho de vocês. Sempre acreditaram em mim e me incentivaram a inovar e construir a minha própria jornada”, acrescenta o aluno. Hoje, Higor visa dar continuidade a evolução da empresa. O restaurante tem a proposta de levar uma consciência maior em relação ao bem-estar através da alimentação saudável. O empreendedor também está trabalhando na consolidação da franqueadora Mais Green Franchising. Higor tem a pretensão de levá-la para outros lugares do Brasil, e até para fora dele. O reencontro com a Escola e professores Ao voltar à escola em maio deste ano, desta vez para rever e conversar com alguns professores que fizeram parte da sua formação, foi visível a emoção de todos: “Sabemos que a nossa escola proporciona um diferencial aos alunos. Além do básico, nós professores buscamos sempre acrescentar algo a mais na vida do estudante”, declarou Edenir Espindula, um dos professores que esteve com Higor durante o ensino médio. Como o principal diferencial da Escola S/SENAI na sua vida, Higor cita a metodologia de ensino totalmente voltada para o mundo real e mercado de trabalho. “Aliado a professores excelentes e uma ótima estrutura física, me possibilitou ter os conhecimentos e habilidades treinados e fixados de uma forma muito mais eficaz”, completa o aluno. De acordo com Higor, uma frase marcou a sua trajetória na Escola S e segue sendo lema de vida. A máxima “hoje melhor que ontem e amanhã melhor que hoje” nunca foi esquecida, segundo o empreendedor. Higor de Lourenci é mais um case de sucesso de empreendedorismo e inovação da Escola S. Aqui, nós acreditamos na construção de um novo mundo fundamentado em um novo modelo de educação. Acesse o site da Escola S e conheça nossa proposta pedagógica singular!
Conheça os 4 top cursos de Pós-Graduação em Alimentos
03/06/2021 • 3 min de leitura
Apesar do crescimento da tecnologia e do desejo contínuo por conveniência, os clientes buscam por uma experiência personalizada quando fazem compras ou cozinham. Por isso, o que nos reserva no futuro são mais opções e serviços para as pessoas personalizarem seus alimentos. A inovação culinária será desafiar o que ainda não foi feito para permanecer relevante com as necessidades alimentares dos clientes em constante mudança. Tecnologia, conveniência e personalização estão interligadas na indústria de alimentos. Para os próximos anos, você pode esperar que a tecnologia continue a desempenhar um papel importante, já que os consumidores também continuarão exigindo alimentos convenientes, mas com um toque pessoal. Vamos saber o que o futuro nos reserva para a área de alimentos? O futuro da indústria de alimentos Com a contínua mudança da economia e mercados globais, é provável que várias tendências impactem sobre como e o que as pessoas comerão nos próximos anos. Tecnologia, conveniência e personalização são algumas das principais tendências que afetarão o consumo. As pessoas estão mudando a maneira como comem, cozinham e compram seus alimentos, e a tecnologia é uma das principais razões por trás disso. Ela influencia diretamente no comportamento dos consumidores. Manter grandes estoques de mantimentos já não é mais viável, o foco é no reabastecimento imediato com base nas necessidades, graças ao e-commerce. A busca por conveniência se potencializará. Os consumidores desejam alimentos fáceis de preparar, mas sem sacrificar o sabor e a qualidade. O futuro da alimentação girará cada vez mais em torno da tecnologia em um esforço para atender à necessidade de conveniência. A indústria de food service continuará a evoluir para atender às preferências dos clientes. Quais vantagens uma pós-graduação traz para o meu currículo? A indústria tem buscado cada vez mais profissionais pós-graduados. Dependendo do cargo, possuir um MBA ou uma especialização é uma exigência. Mas mesmo quando a qualificação não é um pré-requisito, ela pode ser um grande diferencial no seu currículo. A mão de obra especializada é uma necessidade de todos os setores. E o papel do líder especialista ganhou importância. É esse profissional que planeja, organiza e alinha as tarefas estrategicamente, fazendo a equipe trabalhar unida. Conheça algumas vantagens que a pós-graduação trará para o seu currículo: Aquisição de novos conhecimentos Fortalecimento do currículo Empregabilidade Grandes oportunidades de promoção de cargo Aumento de salário Ampliação da rede de contatos (networking) Exploração de novos segmentos de mercado Portas abertas para o empreendedorismo Ser especialista em uma área atraindo novos negócios Ingresso na área acadêmica Pós-graduação em alimentos: conheça os 4 melhores cursos na área Pensando no futuro e no sucesso contínuo do profissional que deseja atuar na indústria, em laboratórios de análises e pesquisas, além da docência, a Faculdade SENAI criou os 4 Top cursos EaD em pós-graduação em alimentos. Conheça mais sobre eles agora e encontre o ideal para você! 1. Pós-Graduação em Gestão Estratégica da Qualidade e Food Safety O curso de pós-graduação em Gestão Estratégica da Qualidade e Food Safety da Faculdade SENAI possibilita que o profissional possa atuar ativamente nas empresas ao utilizar-se estrategicamente das ferramentas de gestão, tornando-as mais competitivas no mercado atual. Além disso, o curso também prepara os profissionais para atender às mais exigentes normas de segurança de alimentos, com destaque a um diferencial: a qualidade. Ao longo das aulas, o pós-graduando desenvolve as competências profissionais e pessoais necessárias para o exercício de atividades ou funções típicas requeridas pelo trabalho. 2. Pós-Graduação em Gestão e Inovação na Indústria de Alimentos O curso de pós-graduação em Gestão e Inovação na Indústria de Alimentos foi criado para desenvolver profissionais com competências fundamentais para o setor. Assim, os egressos saem capacitados para agir com efetividade, acompanhando as mudanças constantes no comportamento do consumidor. Dessa forma, os profissionais podem atender às necessidades emergentes do segmento de alimentos e bebidas, desenvolvendo produtos através de tecnologias inovadoras e sustentáveis. Além disso, os conteúdos abordados ao longo do curso também aprofundam a percepção de conceitos modernos de gestão em administração industrial, bem como das atividades integradoras competitivas. 3. Pós-Graduação em Inovação na Indústria Láctea O curso especializa profissionais na aplicação e desenvolvimento de tecnologias inovadoras na indústria de laticínios, conectando-os às novas tendências do mercado. Dessa forma, os profissionais saem capacitados para atuar na área da pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, além do gerenciamento de processos do segmento lácteo. A pós-graduação também prepara o profissional para atuar na otimização de processos, na qualidade e na sustentabilidade dos produtos lácteos. 4. Pós-Graduação em Análises Laboratoriais de Alimentos e Bebidas Atendendo os requisitos da NBR ISO/IEC 17025:2017, a pós-graduação em Análises Laboratoriais de Alimentos e Bebidas desenvolve profissionais especializados em metodologias tradicionais e inovadoras para realizar análises em alimentos e bebidas. Implantando normas nacionais e internacionais e atendendo os requisitos necessários para o reconhecimento junto aos órgãos reguladores. Além disso, o profissional pós-graduado é apto a contribuir na melhoria contínua dos processos produtivos, aplicando inovações tecnológicas e proporcionando avanços de métodos laboratoriais. Assim, os egressos podem atender às demandas por aumento na produtividade, precisão e agilidade na emissão de resultados. Se interessou pelos nossos cursos de Pós-graduação? Então, venha aprender com quem mais entende da indústria! Conheça os cursos de Pós-graduação em alimentos da Faculdade SENAI e matricule-se!
Lean Manufacturing: o que é e como funciona
27/05/2021 • 5 min de leitura
Aplicado por muitas empresas que visam aumentar sua produtividade e reduzir desperdícios, o Lean Manufacturing, conhecido no Brasil como manufatura enxuta, é um modelo de gestão desenvolvido pela Toyota, em 1950. Focada em eliminar as etapas de produção que não agregam valor aos processos, e principalmente, aos clientes, a produção enxuta transformou a realidade da Toyota e a tornou referência em Lean Manufacturing. E não para por aí. Muitas empresas de sucesso mundial também mudaram o jeito de pensar os seus processos através da produção enxuta, obtendo diversos resultados. Afinal, a alta competitividade do mercado exige a eliminação de desperdícios e o aumento da qualidade e produtividade. Diante de tudo isso, você deve estar se perguntando: como o Lean Manufacturing funciona na prática? Como aplicá-lo à realidade da minha empresa? Neste texto, abordaremos tudo o que você precisa saber sobre o Lean Manufacturing, desde a motivação do seu surgimento, até como implementá-lo no seu empreendimento. Boa leitura! Como surgiu o Lean Manufacturing? Para entender o surgimento dessa filosofia, precisamos compreender o seu contexto. Após a 2ª Guerra Mundial, o Japão precisou se reconstruir social, política e economicamente. Diante desse cenário, a indústria apostava na produção em massa para dar conta da demanda que era enorme para muitos segmentos, como a construção civil, confecções e a indústria automobilística. Contudo, a produção em massa para fabricar transportes demandava alto investimento financeiro e de espaço físico para estocar os automóveis. Além disso, era pautada na concepção do mesmo produto em grande escala. Ou seja, a produção em série não era vantajosa para a indústria automobilística. Foi aí que a Toyota inovou com um novo sistema produtivo, o Sistema Toyota de Produção (STP), conhecido hoje como Lean Manufacturing. Nesse novo processo de produção não havia mais a necessidade de altos estoques, o que mantinha o fluxo curto e o foco na eficiência da produção, sem abrir mão da qualidade. Se deu certo? Não só a Toyota adotou o sistema de produção enxuta, mas também diversas empresas dos mais variados segmentos em todo o mundo. Inclusive, a metodologia está mais atual do que nunca e tem forte presença no mercado. Os princípios do Lean Manufacturing Entre os principais objetivos da manufatura enxuta, estão: a melhoria contínua; a redução de custos; a agilidade na produção; a maior capacidade produtiva; e aplicar melhorias no ambiente de trabalho para os colaboradores. Para que esses objetivos sejam atingidos existem 5 princípios básicos, através dos quais é possível aplicar o Lean Manufacturing. Conheça: Valor O valor do seu produto ou serviço é definido sob o ponto de vista do cliente. Para isso, é preciso definir quais são as atividades que agregam valor ao produto e o cliente está disposto a pagar a mais por isso (por exemplo, o que torna o seu produto a melhor escolha); as atividades essenciais para a entrega do produto, mas que não agregam valor a ele (como por exemplo, as funções administrativas); e por último, as atividades que além de não agregarem valor para o cliente, podem ser eliminadas dos processos. Fluxo de valor Após definir o valor do seu produto, é possível mapear as atividades indispensáveis desde a concepção do projeto e seu lançamento no mercado, como também as atividades do fluxo produtivo, que vão desde a matéria-prima até a entrega ao público-alvo. Com o mapeamento dessas atividades, é possível visualizar os processos de forma macro e identificar os desperdícios em todo o fluxo de valor do seu produto ou serviço. Assim, são levantadas as fragilidades e os pontos fortes da sua empresa. Para te ajudar a fazer essa análise, o fluxo de valor é composto por: fluxo de informações, materiais e de pessoas. Fluxo contínuo Com o fluxo contínuo a produção evita interrupções e segue o ritmo da demanda. Assim, reduz o tempo de espera entre as atividades e entrega com mais rapidez para o cliente. Produção puxada Diferente de uma produção empurrada, onde a demanda é produzida para depois ser vendida, o que gera estoques, na produção puxada o produto será fabricado a partir da demanda do cliente. Ou seja, a partir do pedido é que o produto será produzido, evitando a produção em excesso e o acúmulo de estoques. Perfeição Além de reduzir os desperdícios, o foco do Lean Manufacturing está no compromisso do controle de qualidade para oferecer o melhor produto possível. Reduzindo os desperdícios que não agregam valor ao seu produto para o cliente, sua empresa foca nos pontos fortes para entregar o melhor. Os 8 desperdícios Como você viu, reduzir o desperdício dos processos que não agregam valor para os clientes é um dos maiores objetivos do sistema de produção enxuta. Mas, quais seriam esses desperdícios? – Transporte: tempo perdido com a logística ineficiente dos processos, produtos e estoque. – Estoque: armazenar produtos em excesso significa dinheiro parado. – Movimentação: diz respeito ao deslocamento dos colaboradores que poderiam ser evitados. – Espera: desperdício de tempo quando ocorrem pausas no trabalho, seja por problemas técnicos, documentos a espera de assinaturas ou funcionários ociosos. – Produção excessiva: produzir além do que o cliente precisa. – Processo desnecessário: produzir além do necessário para os processos, como relatórios que nunca serão lidos. – Defeitos: produtos que não serão aproveitados, ou processos que precisam ser refeitos. – Conhecimentos: desperdiçar o conhecimento e capacidades dos colaboradores. Ferramentas do Lean Manufacturing Até agora, passamos pelo básico da teoria do sistema enxuto, mas na prática, como ele funciona? Existem algumas ferramentas que foram desenvolvidas para alcançar os resultados previstos: menos desperdício e mais qualidade. Quais ferramentas implementar vai depender do perfil e objetivos da sua empresa, mas é importante que elas façam parte da cultura da organização. A filosofia Lean deve ser praticada por todos os colaboradores e envolvidos nos processos para que, de fato, gere resultados. Métricas Lean As métricas fornecem dados concretos sobre o desempenho dos seus fluxos, seja com relação a produtividade ou eficiência dos processos. Alguns indicadores a se observar: Cycle time (tempo para executar determinada atividade); Lead time (tempo utilizado desde o início da cadeia produtiva até a entrega do produto para o cliente); Throughput (quantidade de produtos produzidos em um período x). É importante não colocar muita ênfase em apenas uma métrica. Otimize seu fluxo de trabalho focando em diferentes indicadores. 5S O 5S consiste em práticas para aplicar no ambiente industrial que estimulam a melhoria contínua de acordo com a cultura Lean. O método remete às iniciais de 5 palavras japonesas: os 5 sensos. – Seiri (Senso de utilidade): Diz respeito a utilização correta dos materiais. – Seiton (Senso de organização): Refere-se a boa disposição e ordem das ferramentas de trabalho, para que sejam acessadas com facilidade e rapidez. – Seiso (Senso de limpeza): O ambiente de trabalho deve ser higienizado e organizado diariamente. – Seiketsu (Senso de padronização): Incentivar os bons costumes para que sejam padrões e façam parte da cultura da empresa e dos seus colaboradores. – Shitsuke (Senso de disciplina): O 5S precisa ser vivido diariamente, para isso, é preciso dedicação e repetição constante das práticas. Kanban O sistema Kanban sinaliza e controla os fluxos de produção através de uma gestão visual dos processos. Começou com cartões de papelão e hoje já compõem sistemas automatizados. Mas, independente da sua forma, o Kanban é um dispositivo usado para indicar quando há necessidade de produção de um produto ou compra de determinada matéria-prima. Ou seja, mantém a comunicação entre as etapas de produção, para que seja produzida a quantidade certa, no momento certo. Kaizen A filosofia Kaizen consiste na melhoria contínua. Só o esforço contínuo da equipe proporciona o aumento da produtividade e redução dos custos. Assim, todos os colaboradores devem se envolver para alcançar as melhorias previstas. Total Productive Maintenance (TPM) Sistema que visa prever as causas de possíveis falhas nos equipamentos, reduzindo as paradas e minimizando os custos. A manutenção preventiva nas máquinas potencializa o seu uso e previne acidentes. Essa foi uma breve introdução sobre algumas ferramentas, mas existem muitas outras e todas elas abrem caminhos para diferentes implementações do sistema de manufatura enxuta na organização. Que empresa não busca se destacar no mercado? Saber implementar técnicas que otimizem os processos e entregue maior valor agregado ao cliente, enquanto reduz desperdícios da cadeia produtiva, elevará o nível da sua carreira profissional e o SENAI pode te ajudar. Conheça os cursos de formação na metodologia Lean Manufacturing, disponíveis nas modalidades Pós-Graduação, Cursos Profissionais e Extensão Profissional.
Novo Ensino Médio: entenda as mudanças
19/12/2024 • 4 min de leitura
O novo Ensino Médio vem para atender as exigências de um mundo cada vez mais dinâmico e complexo, onde profissões novas surgem a todo momento. Em essência, a reforma visa diminuir os índices de evasão e as baixas taxas de aprendizado dos estudantes. Segundo dados divulgados pelo Ministério da Educação (MEC), 41% dos jovens abandonam a escola antes de se formar, e apenas 6 em cada 10 brasileiros de até 19 anos concluem o Ensino Médio na faixa etária esperada. Tendo em vista esse cenário, a implementação de um novo Ensino Médio busca transpassar esses desafios e conectar-se aos anseios da juventude e ao mercado de trabalho. Para entender mais sobre como essa nova dinâmica funcionará, acompanhe a matéria a seguir. O que é o novo Ensino Médio O novo Ensino Médio é uma reforma na estrutura de ensino brasileira aprovada pela Lei nº 13.415/2017. Em síntese, ela define a flexibilização da grade curricular e abre possibilidades para diferentes escolhas dos estudantes em sua vida acadêmica. Seu principal objetivo foi facilitar a adequação da educação básica brasileira às necessidades da atualidade, que pede competências e habilidades sociais, pessoais e tecnológicas para além da escola tradicional e padronizada. As escolas terão o ano de 2025 para se adequar às novas exigências, que serão obrigatórias para todos os estudantes que ingressarem no Ensino Médio a partir de 2026 – mas instituições como o SESI SC já possuem o piloto dessa nova estrutura em prática desde 2019, ao utilizar metodologias que colocam os estudantes no centro do processo de aprendizagem e itinerários formativos. O que muda com o novo Ensino Médio? A principal mudança do novo Ensino Médio proposto pelo Ministério da Educação aconteceu na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), o documento que direciona os aprendizados fundamentais da educação básica. Com a reformulação, o Ensino Médio passa a ser organizado por áreas do conhecimento, as mesmas que você encontra no ENEM: Linguagens e suas Tecnologias; Matemática e suas Tecnologias; Ciências da Natureza e suas Tecnologias; Ciências Humanas e Sociais Aplicadas. Nessa estrutura, português, matemática e inglês são disciplinas obrigatórias nos três anos, e o restante é distribuído de forma flexível (mas também obrigatórias), de maneira a utilizar novos formatos de aula e conectar conhecimentos e professores de diferentes áreas. Ou seja, a proposta é tornar o aprendizado mais dinâmico e interdisciplinar. É importante ressaltar que a BNCC estimula as escolas a elaborarem seus currículos de forma a integrar os componentes de uma mesma área, como já acontece no ENEM, por exemplo. Além disso, o Eixo V, Itinerário de Formação Técnica e Profissional, ganha a mesma relevância que as demais áreas. Entenda mais a seguir. Itinerários formativos A flexibilização da grade curricular demonstrada acima tem a intenção de proporcionar ao estudante mais escolhas em sua vida escolar. A partir do novo Ensino Médio, é o aluno quem decide em qual área do conhecimento deseja se aprofundar por meio dos itinerários formativos, firmando seu protagonismo estudantil. Assim, a organização dos itinerários pode ser por área do conhecimento ou formação técnica e profissional, e ainda há a opção dos estudantes cursarem um ou mais itinerários formativos de forma concomitante ou sequencial. Na Escola SESI, os estudantes têm autonomia para escolher as áreas que possuem mais afinidade e definir seus planos de estudo pessoais. Um exemplo de itinerário por aqui é o STEAM, que se aprofunda em temas e áreas de Ciências, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática. Ensino Técnico: formação profissional no Ensino Médio regular O novo Ensino Médio vem com uma proposta mais voltada ao mercado de trabalho, onde a formação técnica e profissional passa a fazer parte do Ensino Médio regular. Dessa forma, mesmo os estudantes que não escolhem cursar uma escola técnica no início da etapa podem compor a carga horária destinada aos itinerários, com cursos técnicos ou cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC). Nesse cenário, existem algumas possibilidades e, aqui na Escola SESI, trabalhamos com as seguintes: Ensino Médio Integrado ao Técnico, articulando os conhecimentos da formação geral básica com a formação técnica e profissional do SENAI; Ou formação geral básica na Escola SESI e formação técnica e profissional concomitante em outra instituição parceira. Na Escola SESI é o estudante quem constrói o seu plano pessoal de estudos, junto à orientação dos docentes, e com isso, traça o tipo de formação que deseja conforme seus interesses. Esse modelo rompe com a metodologia conteudista e faz os estudantes aprenderem a aprender, em vez de simplesmente memorizar. Assim, por meio de reflexões, debates, projetos e oficinas práticas, eles desenvolvem habilidades e competências para a vida e para o mundo do trabalho. Carga Horária Outra mudança significativa trazida pelo novo Ensino Médio é a carga horária das escolas. Com a reforma, as escolas passam de 2.400 horas para pelo menos 3.000 horas totais, onde 2.100 horas são destinadas à formação geral básica, com os conhecimentos previstos na BNCC. O restante da jornada é destinada para os itinerários formativos. O novo Ensino Médio na Escola SESI Na Escola SESI, o novo Ensino Médio já está estruturado e, além dos itinerários formativos, conta com a expertise do SENAI em cursos técnicos. Os itinerários formativos da escola permitem que os estudantes desenhem um projeto de vida e de carreira, por meio do estímulo ao protagonismo, ao empreendedorismo e ao desenvolvimento do senso crítico. Ao longo da 1ª série, os alunos definem seus objetivos pessoais e profissionais. Para isso, desenvolvem autoconhecimento e são apresentados ao mercado por meio do módulo Mundo do Trabalho. Mais confiantes e com autonomia, na 2ª série eles escolhem qual itinerário formativo querem seguir, entre o STEAM e o Profissional, e durante os próximos dois anos, aprofundam o conhecimento colocando a mão na massa para solucionar desafios. O Ensino Médio é uma fase decisiva na vida dos estudantes. Durante essa etapa final da educação básica, os jovens se preparam para ingressar na faculdade e atuar no mercado de trabalho, ou seja, para trilharem seus próprios caminhos. Ficou curioso(a) para conhecer o Ensino Médio da Escola SESI? Clique aqui e saiba mais!
Conheça os tecidos inteligentes e a sua aplicabilidade na moda
20/05/2021 • 3 min de leitura
Os tecidos inteligentes estão inseridos no presente e no futuro da moda, unindo tecnologia, design, conforto e sustentabilidade. Essas tecnologias, aplicadas ao vestuário, são conhecidas como “roupas inteligentes”. Elas atribuem alto desempenho aos têxteis e diferentes funcionalidades capazes de responder aos estímulos do meio ambiente de forma mais benéfica ao usuário. Enquanto respostas a estes estímulos variam em seu volume, cor e forma, entre outros aspectos. Além disso, os tecidos inteligentes na moda também podem contribuir com a sustentabilidade na cadeia produtiva. Podemos dizer que o seu uso vai além do vestir, trazendo bem-estar, saúde, conforto e redução nos impactos ambientais. Como exemplos de tecidos inteligentes podemos citar: Proteção contra os raios ultravioletas; Inseticidas que evitam o contato de insetos com a pele humana; Antimicrobianos que previnem a proliferação de doenças causadas por bactérias e fungos; Antialérgicos; Monitoramento da frequência cardíaca. Tecnologias inovadoras aplicada aos têxteis Entre as tecnologias inovadoras aplicada aos têxteis estão a nanotecnologia, a inteligência artificial e a biotecnologia: A nanotecnologia Primeiramente, essa tecnologia manipula matérias numa escala manométrica de átomos e moléculas. Os ativos são encapsulados, dando origem às nano partículas que, posteriormente, aplicadas aos têxteis, dão origem a novas funcionalidades. Há diversas aplicações dos tecidos inteligentes na moda que vão desde as nano partículas de prata com propriedades antibacterianas, passando pelo combate à celulite, relaxamento de dores musculares, conforto térmico até as nano partículas auto reparadoras. A marca Imperial Motion desenvolveu um projeto com nylon auto reparável, com a utilização da Nano Cure Tech. Esta tecnologia permite uma recuperação instantânea. O tecido (nylon especial de peso leve resistente à água) se reconstrói quanto perfurado. Esta recuperação é acionada ao fazer uma pequena fricção com os dedos para que o furo desapareça. A inteligência artificial Nesse caso, os dispositivos eletrônicos são incorporados nas roupas com a integração de um “micro-chip”, atribuindo soluções eletrônicas inteligentes, também chamadas de “wearables” (dispositivo vestível). Integrados às roupas, esses chips transmitem dados via GPS ou celular. A marca Levi’s, com a colaboração da Google, criou a jaqueta touch Commuter Trucker Jacket, resultado do Project Jacquard. Voltada ao público ciclista, a jaqueta inteligente conecta-se com os aplicativos do celular como: Google Maps, Waze, Spotify, entre outros. Além disso, o dispositivo é capaz de atender às chamadas durante a pedalada. A transmissão é feita via bluetooth, por meio dos fones de ouvido. A tecnologia é aplicada na manga da jaqueta e é acionada quando tocada. A biotecnologia A biotecnologia é uma das grandes descobertas científicas aplicadas à moda, especialmente no quesito sustentabilidade, pela sua contribuição na redução dos impactos ambientais. Utilizada para a produção de novas matérias primas com aplicação no desenvolvimento dos chamados “bio tecidos” e também na técnica de tingimento. Além disso, os biotecidos são biodegradáveis, produzidos a partir de materiais biológicos como: papel vegetal, folhagens e micro-organismos vivos (colônias de fungos e bactérias). Um dos exemplos é o tecido Mylo, desenvolvido pelo companhia norte-americana Bolt Threads, produzido a partir de fungos e com aparência semelhante ao couro. Novas possibilidades trazidas pelos tecidos inteligentes na moda Outro exemplo de bio tecido é o projeto de pesquisa BioCouture (Bio Costura em tradução livre) que produz roupas inovadoras e ecológicas com o desenvolvimento de tecidos cultivados a partir de micro-organismos vivos. À frente dessa pesquisa está a designer de Moda Suzanne Lee. Ela criou alguns produtos a partir do bio tecido como: camisas, saias, jaquetas e sapatos. Sua experiência com o projeto, pode ser conferida no TED Talk em que ela apresenta o processo de desenvolvimento das roupas. Sobretudo, os tecidos inteligentes na moda apresentam uma das perspectivas de inovação para a indústria 4.0, especialmente na integração entre conforto, design, bem-estar, sustentabilidade e no atendimento das necessidades dos usuários. Conforme os dados publicados pelo Markets and Markets, a perspectiva de crescimento de tecnologias vestíveis, no mercado global, é de US $116,2 bilhões em 2021 para US $265,4 milhões em 2026. Dessa forma, os avanços tecnológicos na utilização de nanotecnologias, biotecnologias e inteligência artificial em novos produtos demonstram-se um mercado promissor. Tudo isso alinhado à satisfação das demandas de um novo consumidor que espera outras funcionalidades da roupa, além do vestir. Outro ponto de destaque é o diferencial competitivo que essas tecnologias proporcionam. Atualmente, as indústrias brasileiras têm grandes concorrentes internacionais e os tecidos tecnológicos destacam-se como um atributo de valor percebido. Nesse sentido, o desafio atual na popularização de seu uso é torná-los acessíveis financeiramente e viáveis em termos de produtividade. Venha fazer parte desse universo! Conheça os cursos de graduação, pós e extensão profissional do Centro Universitário SENAI Blumenau. Somos uma verdadeira referência na indústria da moda! Leia também: Conheça 3 tipos de graduação no Brasil e seus benefícios