Descubra como se tornar desenvolvedor e entrar no mercado da programação
Mercado de trabalho

Descubra como se tornar desenvolvedor e entrar no mercado da programação

04/11/2022 • 4 min de leitura

  Com o crescimento da área de tecnologia, a busca por profissionais especializados não é novidade. De acordo com o relatório da Brasscom, a estimativa é que o setor de tecnologia contrate 797 mil profissionais até 2025. A área de desenvolvimento de softwares, por exemplo, trabalha constantemente no lançamento e aperfeiçoamento de aplicativos web, sistemas e softwares. Na mesma medida que a transformação digital avança, surge a alta demanda por novos desenvolvedores. A grande oferta de vagas, salários competitivos e possibilidade de crescimento atrai muitas pessoas: estudantes, profissionais em transição de carreira ou de outras áreas da tecnologia.  Se você é um deles e quer descobrir como se tornar desenvolvedor, qual o melhor curso para ingressar na área e como conquistar a primeira oportunidade de trabalho, continue lendo. Neste conteúdo, você vai descobrir como acelerar a sua carreira de desenvolvedor.  Boa leitura!  Leia também ++ Entenda o que é transformação digital e quais os impactos nas empresas O que faz um desenvolvedor?  Esta é a primeira questão que deve estar clara antes de escolher qual caminho percorrer na sua carreira. Isso porque existem diferentes áreas da programação, o que vai exigir conhecimentos variados.  Mas de modo geral, os desenvolvedores são responsáveis por desenvolver, planejar e fazer a manutenção de softwares, aplicativos, sites ou aplicações web. Para isso, os profissionais escrevem códigos utilizando diversas linguagens de programação e criam novas funcionalidades, páginas e recursos que compõem diversos produtos digitais.  O que você acha de simular o dia a dia de um dev? Saiba mais.  Como é trabalhar com programação Muito além de “codar”, termo popular utilizado no meio da programação que significa escrever linhas de código, os profissionais realizam diversas atividades que contribuem com a construção de um software.  No dia a dia de trabalho, uma pessoa desenvolvedora faz reuniões de alinhamento, testes das aplicações, correções de erros, validação de layouts, aperfeiçoamento dos sistemas, integrações, análise de dados para a tomada de decisões, manutenção de bancos de dados, entre outras funções.  Parece muitas atividades para uma única pessoa, não é mesmo? Sim! E para construir um aplicativo, por exemplo, é necessário cumprir com uma série de etapas que exigem conhecimentos e profissionais distintos. Ou seja, há espaço para todos os profissionais que se interessam pela área!  Quer saber como é trabalhar com programação na prática? Clique aqui.  Quais as principais áreas de atuação na programação? As atribuições de cada profissional em um projeto, por sua vez, irão variar de acordo com a sua área de atuação e especialidade. As três principais áreas são conhecidas como back-end, front-end e full-stack. Antes de escolher o melhor curso de programação ou pensar em como se tornar desenvolvedor, é essencial conhecê-las. Confira os diferenciais de cada área:    Os desenvolvedores back-end são responsáveis por tudo que ocorre por trás da interface de um software ou aplicação, e também são conhecidos como profissionais dos “bastidores”. Ao longo de um projeto, são eles os responsáveis por partes invisíveis para o usuário, mas essenciais para que ocorra a integração de um sistema com o servidor.  Já os desenvolvedores front-end são responsáveis pela criação das interfaces gráficas de uma aplicação ou software. São estes profissionais que codificam todos os componentes que fazem parte de uma página, como por exemplo, a parte visual do blog que você está acessando neste momento.  Por fim, os desenvolvedores full-stack atuam de forma híbrida e possuem habilidades front-end e back-end. Altamente requisitados pelo mercado, trabalham tanto na construção e melhoria das interfaces de uma aplicação, como também na construção do back-end, promovendo a integração das partes.  Leia também ++ O que é um curso técnico? Entenda tudo sobre a modalidade Mas, afinal, como entrar no mercado da programação? Um grande diferencial da área de programação é que você pode se tornar desenvolvedor sem a exigência de uma graduação, com formações mais dinâmicas.  Embora a profissão exija diversos conhecimentos, a boa notícia é que: Não, você não precisa dominar todas as linguagens de programação para começar a trabalhar como programador!  Após conhecer um pouco mais das áreas de atuação, é mais fácil identificar qual caminho você deve percorrer para construir a sua carreira e quais os conhecimentos você deve buscar. Confira algumas dicas que serão úteis independente da área que você deseja seguir:  Conheça as principais linguagens de programação da área que você deseja atuar Tendo em mente qual frente você deseja atuar como desenvolvedor, busque conhecer quais são as principais linguagens de programação utilizadas na área. Este é um passo que antecede o aprendizado prático, mas será essencial para você dar os primeiros passos nos seus estudos e se aprofundar na área.  Busque conhecimento prático   A teoria caminha junto com a prática. Além de investir em conhecimentos sobre lógica de programação, orientação a objetos e algoritmos, é importante destacar que grande parte das atividades na área de desenvolvimento são práticas. Buscar por capacitações com foco neste tipo de aprendizado irá acelerar a sua entrada no mercado de trabalho.  Construa um bom portfólio O portfólio é uma lista que reúne os melhores trabalhos de um profissional e complementam as informações do currículo. A grande vantagem de investir em aprendizado prático é que ao longo do seu processo de aprendizagem você pode desenvolver projetos para compor o seu portfólio e que irão te ajudar a conquistar vagas como desenvolvedor.  Leia também ++ EaD ou semipresencial: qual modalidade escolher? Mantenha-se atualizado sobre a área Conforme dito anteriormente, a área da tecnologia está em crescimento. Isso reforça o quanto é essencial que os profissionais da área se mantenham atualizados. Estudar novas linguagens, descobrir novas tecnologias, analisar o mercado e consumir conteúdos sobre tecnologia são atividades que devem fazer parte do seu dia a dia.  Qual o melhor curso de programador  Com uma variedade de cursos livres, graduação e imersões em programação pode ser um desafio escolher o curso mais adequado. Entretanto, optar por cursos com uma proposta de aceleração de carreira e que forneça habilidades híbridas é uma excelente opção.  O DEVinHouse, curso EaD do SENAI, forma desenvolvedores full-stack em 9 meses. Cada turma do programa é feita em parceria com diferentes empresas, o que proporciona aos alunos uma interação real com o mercado e com o dia a dia da área.  O curso tem 900 horas e é dividido em três módulos, com uma grade curricular direcionada para as necessidades do mercado e aborda conhecimentos front-end e back-end.  Ao longo das aulas, você interage com os profissionais das empresas parceiras, vivencia a cultura da empresa e resolve problemas reais do mercado. Além disso, a formação é ideal para quem quer trabalhar com programação e ao menos 10 formandos são contratados como desenvolvedor júnior pela empresa.  Por fim, você vai aprender como se tornar desenvolvedor na prática, descobrir as principais metodologias de gerenciamento de projetos para o desenvolvimento de softwares e receber mentoria com profissionais seniores que atuam diariamente no mercado.  Quer saber mais sobre o curso? Clique aqui.

O que é Internet das Coisas: tudo sobre a tecnologia e por que ela pode revolucionar a indústria
Mercado de trabalho

O que é Internet das Coisas: tudo sobre a tecnologia e por que ela pode revolucionar a indústria

28/10/2022 • 4 min de leitura

  Smartwatches, carros inteligentes, drones, dispositivos que são assistentes virtuais. Todas essas tecnologias só são possíveis porque conseguem se conectar à internet e enviar dados para outros aparelhos. Essa é a premissa da Internet das Coisas, uma tecnologia que está se popularizando no cotidiano das pessoas e promete revolucionar a indústria e o mundo do trabalho.  Nas empresas, ela já é realidade. O relatório “IoT Snapshot 2020: um panorama da adoção de tecnologia no mercado latino-americano” aponta que 57% das empresas brasileiras já possuem ao menos uma iniciativa com o uso da Internet das Coisas. Porém, em nível de produção, o número ainda é tímido: 36% das empresas possuem tecnologia IoT avançada.  Mas o cenário deve mudar nos próximos anos. A pesquisa aponta uma estimativa de investimento de pelo menos 49% no setor de manufatura e 50% no agronegócio.  Quer saber mais sobre a Indústria 4.0? Leia o conteúdo completo sobre o assunto clicando aqui.  Diante da tendência de crescimento, é importante entender o que é, como funciona, quais são as aplicações da tecnologia e por que ela promete revolucionar a indústria. O que é Internet das Coisas? A sigla IoT vem do inglês Internet of Things e se refere à capacidade de conexão de diferentes objetos à internet. Isso vale tanto para coisas mais cotidianas, como uma lâmpada inteligente, quanto para sistemas avançados, como um carro.  Ou seja, são as “coisas” conectadas à internet. Independentemente do objeto, na IoT, os aparelhos estão conectados na nuvem e trocam informações e dados entre si. Muitas vezes, essa comunicação acontece sem a interferência humana, o que facilita o monitoramento e o controle de dispositivos a distância.  O mais bacana é que a Internet das Coisas vale para aparelhos que, até alguns anos atrás, não possuíam tecnologia para se conectar. E com essa possibilidade, os objetos passam a formar um ecossistema, enviando e recebendo dados online e em tempo real.  Como surgiu a Internet das Coisas? A primeira pessoa a utilizar o termo “Internet of Things” foi o pesquisador britânico Kevin Ashton, em 1999, durante uma conferência da P&G, empresa que trabalhava.  Para Ashton, os computadores só conseguiam gerar uma grande quantidade de dados com a interferência humana, e se o cenário fosse diferente, os processos seriam muito mais ágeis e otimizados.  Em 2009, o pesquisador revisitou o conceito em um artigo intitulado “A coisa da Internet das Coisas”. Ele entende que as “coisas” físicas importam muito mais do que as informações e os dados. E, por isso, precisamos “empoderar” as máquinas para que elas funcionem por si, sem a interferência humana. Como funciona a Internet das Coisas? Na prática, quando um dispositivo possui tecnologia para se conectar, sem fios, com outros aparelhos, é a Internet das Coisas em funcionamento. Nesse sistema, os dois objetos trocam informações e facilitam, de alguma forma, a vida humana.  Essa realidade já era conhecida em computadores e celulares há mais tempo. Com a evolução da Internet das Coisas, essa tecnologia disseminou para os mais diferentes aparelhos. Um exemplo prático são as smart TVs, que se conectam com a internet e disponibilizam canais de streaming por meio de aplicativos.  Outro caso são os assistentes pessoais, que tornam a casa mais inteligente e otimizam tempo. Esses aparelhos podem se conectar com televisores, lâmpadas, climatizadores, fechaduras e muito mais.  É importante destacar que, para que os dispositivos troquem informações, ambos precisam portar tecnologia IoT.  Onde a IoT pode ser implementada? Do uso cotidiano em casa à saúde, o uso da tecnologia IoT é muito amplo. Confira alguns exemplos de aplicação:  pulseiras e smartwatches;  saúde: sensores que monitoram pacientes a distância; agricultura: fazendas inteligentes com sensores que monitoram a qualidade do solo e outros indicadores que influenciam no plantio; gestão de tráfego: aplicativos como Google Maps e Waze; assistentes pessoais como o Echo Dot (Alexa);  setor de hotelaria, com fechaduras automatizadas; indústria com aplicações voltadas à redução de custos, prevenção de acidentes, e monitoramentos para tomada de decisões assertivas. Por que a Internet das Coisas é importante? A relevância da Internet das Coisas está relacionada à sua capacidade de monitorar e controlar processos a distância, otimizando tempo e processos e facilitando a vida humana.  Pensando no cotidiano, aplicativos que monitoram o trânsito, como o Waze, mostram os locais de congestionamento e quais são as rotas para chegar mais rápido ao destino.  Outro exemplo são as pulseiras e os smartwatches que monitoram a qualidade do sono, os batimentos cardíacos, a oxigenação, entre outros índices de saúde. Equipados com sensores que possuem tecnologia IoT, esses aparelhos enviam dados para aplicativos e o usuário pode controlar os indicadores pelo celular e até ser avisado quando os dados apresentarem alguma inconstância.  Como a IoT pode revolucionar a indústria?  Assim como outros setores da economia, no campo industrial, a IoT já é uma realidade e prevê benefícios relacionados à redução de custos e à otimização de processos.  Associada a outras tecnologias que compõem o movimento da Indústria 4.0, a Internet das Coisas deve ganhar cada vez mais espaço dentro das empresas. Isso porque ela promete melhorar o processo produtivo em quatro pilares:  Mão de obra em processos repetitivos  Um dos pilares da automação industrial é substituir trabalhadores por robôs em atividades manuais e braçais. A ideia é que esse funcionário seja realocado para funções mais estratégicas e as máquinas promovam a redução de custos operacionais.  Monitoramento e produtividade Outro ganho estratégico para as empresas com a IoT é o volume de dados que essa tecnologia proporciona. No processo fabril, por exemplo, o gestor consegue identificar gargalos de produção e obtém informações precisas para tomar decisões assertivas.  Manutenção preditiva Quem trabalha nas linhas de produção sabe que é comum fazer manutenção corretiva, ou seja, depois que a máquina apresenta problemas. Com a Internet das Coisas, isso será coisa do passado, pois, com a tecnologia, os dispositivos podem portar sensores que detectam ou calculam a necessidade de manutenção das máquinas.  Prevenção de acidentes Assim como identificar a necessidade de manutenção, os sensores da IoT também podem prevenir acidentes. Esses dispositivos podem detectar mudança de temperatura, vazamento de gases, entre outros.  Como a IoT pode influenciar seu futuro profissional? Já deu para perceber que, com todos esses benefícios, a IoT veio para ficar. A tendência é que essas tecnologias só cresçam nas indústrias, e, como consequência, as relações de trabalho também devem se modificar.  Conforme esse cenário de evolução se transformar, as empresas vão passar a buscar profissionais qualificados e que dominem os conceitos da Indústria 4.0.  Quem quer se destacar no mercado de trabalho vai precisar estar preparado para essa Quarta Revolução Industrial. Uma dica é procurar instituições de ensino preparadas para as novas configurações da indústria. Nesse sentido, o Senai vem investindo em infraestrutura para oferecer a melhor experiência aos alunos. Entre as novidades, estão as bancadas didáticas que simulam processos da Indústria 4.0.  Quer entender como funciona essa estrutura? Confira no vídeo abaixo.  Quem estuda no Senai aprende na prática e leva conhecimento para as indústrias. Quer fazer parte dessa transformação? Conheça os cursos técnicos e as graduações! 

Tudo sobre indústria 4.0: entenda o que é segurança da informação e computação em nuvem
Cursos Rápidos

Tudo sobre indústria 4.0: entenda o que é segurança da informação e computação em nuvem

21/10/2022 • 5 min de leitura

Séries, podcasts, videoaulas, streaming de jogos e até mesmo os vídeos do YouTube. A maior parte do conteúdo que consumimos hoje é possibilitada pela computação em nuvem.  Porém, em meio aos inúmeros relatos de ciberataques ou vazamentos de dados, a preocupação com a segurança das informações que recebemos e enviamos aumentou. E a preocupação é ainda maior dentro das empresas. Afinal, dados roubados ou perdidos podem gerar um grande prejuízo para elas. Por isso, hoje, a segurança da informação é um tema muito debatido e, consequentemente, a procura por profissionais especializados no tema aumentou, trazendo muitas oportunidades para quem deseja se qualificar e seguir carreira nessa área. Mas antes de saber como funciona a segurança da informação, é importante entender o que, de fato, é a computação em nuvem ou, em inglês, cloud computing.  O que é computação em nuvem? Computação em nuvem é o nome dado à entrega de recursos de tecnologia da informação utilizados sob demanda, por meio da internet e com preço definido mediante o uso.  Entre esses serviços, podemos destacar:  armazenamento de arquivos; redes; softwares;  bancos de dados; servidores. Diversos serviços que você utiliza no seu dia a dia, como o Google Fotos, Google Drive, iCloud e o OneDrive são exemplos de serviços de computação em nuvem. Como funciona a computação em nuvem? Computação em nuvem quer dizer que esses dados não estão em lugar algum? Eles ficam armazenados somente na internet? Não é bem assim.  As prestadoras desse tipo de serviço possuem equipamentos espalhados pelo mundo que armazenam as informações, os chamados data centers. Neles, existem equipamentos robustos, com alta capacidade de processamento e armazenamento de informações que ficam conectados para receber e enviar informações o tempo todo. Desse modo, os sistemas e softwares ficam instalados nesses locais, podendo ser acessados de qualquer lugar, desde que o usuário esteja conectado à internet. Para que serve a computação em nuvem? Antes da computação em nuvem, as informações armazenadas em computadores, pendrives e demais dispositivos eram facilmente perdidas. Isso porque estavam muito suscetíveis a roubo, acidentes e situações similares, gerando inúmeros prejuízos para os usuários e principalmente para as empresas. Os serviços de computação em nuvem foram criados para substituir os dispositivos físicos e trazer mais segurança, além de permitirem a criação de novas tecnologias. Na educação, por exemplo, esse recurso possibilita, além da transmissão e gravação de aulas, também a realização de cursos personalizados de acordo com a necessidade de cada aluno.  Hoje, empresas como a Amazon, Microsoft, Google e diversas outras oferecem serviços de armazenamento e gerenciamento de dados personalizados de acordo com a necessidade de cada usuário ou organização. Eliminando a necessidade de comprar e manter servidores físicos e data centers.  Mas não pense que a computação em nuvem está restrita somente ao armazenamento de dados. Além disso, ela é utilizada para a recuperação de informações em caso de acidentes, e-mail e áreas de trabalho virtuais. Também é por meio dela que são feitas análises de big data, testes de softwares, desenvolvimento de sites ou aplicativos e muito mais!  Benefícios da computação em nuvem A ideia é que você faça tudo online, sem precisar baixar nem instalar qualquer programa. Assim, é possível iniciar um trabalho utilizando um computador na sua casa, por exemplo, e continuá-lo em qualquer outro lugar do mundo, usando qualquer dispositivo que esteja conectado à internet.  E isso nos leva a outra grande vantagem da utilização dos servidores remotos: você não precisa ter um computador ou dispositivo potente para executar atividades complexas. Em nuvem, também é possível criar ou alterar serviços de tecnologia e disponibilizá-lo para o mundo em muito menos tempo do que antigamente, quando tudo era feito em um servidor local e transferido para a internet.  Resumidamente, podemos dizer que os principais benefícios da computação em nuvem são: economia de recursos, ganho de produtividade, agilidade e mais segurança.  Tipos de computação em nuvem Existem três principais tipos de computação em nuvem. Cada um possibilita níveis de controle, gerenciamento e flexibilidade diferentes, de acordo com a necessidade dos usuários. São eles: Infraestrutura como serviço (IaaS) É composta por componentes mais básicos, oferecendo um nível maior de flexibilidade e gerenciamento, o que faz esse tipo de computação ser bastante utilizado no mercado. Plataforma como serviço (PaaS) Mais utilizado para a implantação e gerenciamento de aplicativos, o PaaS elimina a necessidade de gerenciar a infraestrutura subjacente (comumente, hardware e sistemas operacionais). Isso proporciona maior eficiência, pois reduz boa parte do trabalho que envolve a execução dos aplicativos, como aquisição de recursos, manutenção de software, correções e planejamento de capacidade, por exemplo.  Software como serviço (SaaS) Já o SaaS entrega um produto mais completo, sendo totalmente executado e gerenciado pelo provedor de serviços. Quando ouvimos falar desse tipo de serviço, geralmente se trata dos aplicativos usados pelo usuário final. Assim, não existe a necessidade de gerenciar ou fazer a manutenção, bastando apenas cuidar da utilização do software. O que é segurança da informação? Agora, sabendo um pouco mais sobre a computação em nuvem, sua importância e seus benefícios, podem surgir algumas dúvidas como: e a segurança desse tipo de serviço? Ele é realmente confiável?  Ainda há quem acredite que utilizar a nuvem não é tão seguro quanto uma mídia física.  Porém, é exatamente o contrário! Arquivos em nuvem são facilmente recuperados e estão muito mais protegidos. Então, o que é segurança da informação? É um conjunto de processos e metodologias que são concebidos e implementados para proteger suas informações e as informações das empresas. E a segurança da informação não está restrita somente ao formato digital. Ela também diz respeito às informações impressas ou em qualquer outro formato. De modo geral, essa proteção envolve o: Acesso não autorizado Uso Uso indevido Gravação Modificação Divulgação Interrupção E destruição de informações. Os 3 pilares da segurança da informação Conhecidos como CIA: Confidentiality, Integrity and Availability, (ou confidencialidade, integridade e disponibilidade) os três pilares equilibram a proteção da seguinte forma: Confidencialidade (Confidentiality) Esse pilar garante que as informações não sejam divulgadas ou disponibilizadas a pessoas, entidades ou processos não autorizados. Um exemplo são os dados eletrônicos como números de cartões de crédito ou senhas. Integridade (Integrity) Trata da manutenção e da precisão da informação durante seu ciclo de vida. Ou seja, dados não podem ser modificados de forma não detectada ou não autorizada. Atualmente, os sistemas de segurança da informação, em sua maioria, proporcionam além da confidencialidade dos dados, a integridade de mensagens. Disponibilidade (Availability) No caso de quaisquer informações atendam ao seu propósito, sempre que necessário, elas devem estar disponíveis. Isso quer dizer que sistemas utilizados para processar e armazenar as informações, canais de comunicação usados para acessá-los e controles de segurança usados para protegê-los devem funcionar corretamente. Tais sistemas, que possuem alta disponibilidade, devem, independentemente de qualquer condição, manter os arquivos sempre disponíveis. Por isso, qualquer interrupção causada por quedas de energia, falhas de hardware e atualizações do sistema, por exemplo, devem ser evitadas. Por que a segurança da informação é importante? Os dados de compra e venda, informações sobre clientes e funcionários, além de diversos outros igualmente sigilosos estão expostos ao risco todos os dias. Como falamos lá no início, notícias sobre “ataques cibernéticos” estão cada vez mais frequentes.  No que diz respeito às empresas, uma grande ameaça é o chamado ransomware, em português, vírus de resgate. Nesse tipo de invasão, as informações são sequestradas, bloqueadas para os usuários e, em seguida, é cobrado um valor alto para que sejam liberadas. E é por conta de ameaças como essa que indivíduos e organizações têm, cada vez mais, trazido a segurança da informação como um ponto de atenção no dia a dia. O que faz um profissional da segurança da informação?  Diante de riscos tão elevados, as empresas têm procurado profissionais especializados em segurança da informação para criar soluções capazes de prever e minimizar as ameaças.  O profissional que atua nesse campo é responsável por: Estabelecer processos para proteger a integridade dos dados armazenados; Monitorar riscos;  Evitar o vazamento ou roubo de informações sigilosas; Garantir a confidencialidade do conteúdo; Definir políticas de acesso; Selecionar e instalar produtos e equipamentos voltados à proteção das informações. Diante da grande demanda em empresas de todos os tamanhos e setores pelo serviço de segurança da informação, existe uma grande oportunidade para quem deseja ingressar nessa área.  Ficou interessado(a)? Se sim, é muito importante que você escolha um curso e uma instituição de ensino que lhe proporcione um aprendizado completo, na prática e que seja amplamente reconhecida no mercado. Aqui vão algumas opções para você: Segurança Cibernética Lei Geral de Proteção de Dados & Compliance Digital Computação em Nuvem Criação e Manipulação de Banco de Dados CCNAv7 Rede Corporativa, Segurança e Automação Vem pro SENAI/SC! 💙

Entenda o que é transformação digital e quais os impactos nas empresas
Mercado de trabalho

Entenda o que é transformação digital e quais os impactos nas empresas

14/10/2022 • 3 min de leitura

  Em um mundo cada vez mais conectado, as transformações não param de acontecer. Para acompanhar todas as mudanças que vêm ocorrendo, as empresas e indústrias precisam mudar suas mentalidades, culturas, processos e avançar tecnologicamente para continuar garantindo seus espaços no mercado. Assim como é muito difícil encontrar alguma pessoa que não tenha mudado seus hábitos de alguma forma com o avanço da tecnologia, com as empresas e indústrias não é diferente. Em alguma escala, todas elas foram impactadas e precisaram se adaptar. Leia também ++ Entenda o que é a Indústria 4.0 e descubra por que o SENAI é referência O que é transformação digital? O termo transformação digital está diretamente ligado a empresas. Em resumo, a transformação digital é a mudança que as organizações têm que passar para continuarem vivas e relevantes no mercado em que estão inseridas. Ou seja, a substituição dos processos tradicionais, muitas vezes ainda manuais, pelos tecnológicos. Isso se dá porque elas precisam acompanhar as mudanças de comportamento e demandas dos clientes e do mundo como um todo. Mas essa transformação não se dá apenas nos detalhes, ela precisa ser estrutural e cultural, literalmente uma mudança de mentalidade dentro das empresas. E a transformação digital não acontece apenas em empresas de tecnologia ou que lidam com esse setor. Mesmo as empresas e indústrias de serviços ou produtos analógicos, precisam transformar digitalmente seus processos para melhorarem seus desempenhos e acompanharem a evolução do mercado como um todo. Empresas e indústrias que não estão atentas a essas mudanças, acabam ficando para trás. Quais os pilares da transformação digital? Segundo o livro “Transformação Digital: repensando o seu negócio para a Era Digital”, de David L. Rogers, especialista em estratégia digital, os 5 pilares da transformação digital são: cliente, competição, dados, inovação e valor. Cliente: o foco é na experiência do consumidor, pois ela é responsável pelo sucesso de um negócio. Competição: com a transformação digital, a competição não é apenas mais entre empresas do mesmo segmento. Dados: com essa transformação, há uma grande quantidade de dados disponíveis, mas o que realmente importa é como as empresas gerenciam e analisam todas essas informações. Inovação: inovação, em tempos de transformação digital, não pode ser apenas inovar por inovar, ou o lançamento de um novo produto ou serviço que ainda não existe. Inovação também diz respeito a otimizações e melhorias de produtos ou serviços já existentes, uso de novas ferramentas, além das estratégias, processos e aprendizados provenientes dessas ações. Valor: Na transformação digital, o valor diz respeito ao sucesso da entrega e satisfação dos clientes, bem como o diferencial de mercado e as constantes otimizações para manter a proposta de valor do negócio. Leia também ++ O que é um curso técnico? Entenda tudo sobre a modalidade Mas quais os benefícios da transformação digital? Ok! Já entendemos que a transformação digital vem para acompanhar a mudança de comportamento do mundo como um todo em meio aos avanços tecnológicos. Mas, quais os benefícios específicos dessa transformação? Qual a diferença real sentida nas empresas que já passaram por essa mudança? Entre os principais benefícios da transformação digital dentro das empresas, estão: Ganho de produtividade; Aumento da satisfação dos clientes; Comunicação mais ágil e assertiva; Acesso a dados e informações relevantes e completos; Análise de desempenho mais eficiente; Diminuição da burocratização e automatização de processos; Redução de custos operacionais. Como aplicar a transformação digital nas empresas? Desenvolvendo as competências necessárias na equipe; Utilizando ferramentas eficientes; Redesenhando os processos; Testando novas ideias; Tendo o cliente como foco; Utilizando roadmaps, dados e analytics; Tomando decisões baseadas em dados; Acompanhando constantemente o desempenho; Automatizando as atividades. Principais tendências da transformação digital Para ir mais a fundo no tema, continue acompanhando o nosso blog. Semanalmente, traremos conteúdos sobre todas as tendências da transformação digital nas empresas. Curtiu? Não deixe de nos acompanhar.

7 dicas para ingressar no mercado de trabalho e progredir na carreira
Cursos Rápidos

7 dicas para ingressar no mercado de trabalho e progredir na carreira

07/10/2022 • 4 min de leitura

  Quem está procurando uma oportunidade de emprego sabe que a busca nem sempre é simples. Pesquisar vagas e empresas que estão contratando, organizar o currículo, preparar-se para a entrevista com o recrutador. O caminho é longo e, muitas vezes, as informações podem ser difíceis de conseguir.  Apesar de parecer complexo, com um bom planejamento de carreira e conhecimento sobre o que você deseja para sua vida profissional, o processo se torna mais rápido e assertivo.  O mercado de trabalho no Brasil  Antes de mais nada, é importante conhecer a realidade brasileira quando o assunto é mercado trabalho.  Atualmente, são cerca de 46 milhões de pessoas com emprego formal no Brasil, em mais de 2 mil profissões. Os dados são do Guia Brasileiro de Ocupações, desenvolvido pelo Ministério do Trabalho e Previdência, em parceria com a Organização Internacional do Trabalho (OIT).  O total da população ocupada, incluindo empregadores, autônomos e outros vínculos, é estimado em 95,3 milhões de pessoas. Dados do IBGE apontam que o desemprego entre as pessoas de 18 a 24 anos estava em 30% no começo de 2022. Já no grupo de 25 a 39 anos, o número sobe para 35,9%.  Isso representa muita gente. Ou seja, se você tem entre 18 e 29 anos, é importante saber que pode encontrar obstáculos para ingressar no mercado. O que reforça a importância de se planejar, conhecer os processos de seleção e empresas e investir em qualificação profissional para se destacar. Leia também ++ Jovens no mercado de trabalho: quais as áreas mais promissoras? Mudança de carreira A realidade do mercado de trabalho também é marcada por modificações constantes e uma tendência de mudança de profissão. Esse cenário pode ser explicado pelo amplo uso da tecnologia e pelas transformações que ela causa nas atividades laborais.  É claro que existem diferentes perfis e muitos preferem passar a vida em uma atividade, função ou setor. Independentemente de qual seja seu caso, não se preocupe, pois quando o assunto é trajetória profissional não existe certo ou errado.  Porém fazer um bom planejamento de carreira será fundamental para alcançar seus objetivos pessoais. E para começar a traçar as metas pessoais, nada melhor do que um guia com o passo a passo de como planejar a vida profissional e conquistar o sucesso lá na frente.  7 dicas para ingressar no mercado de trabalho  Confira 7 dicas para entender melhor o que você está buscando profissionalmente e como pode se aproximar desse objetivo da melhor forma possível. 1 – Defina suas metas e objetivos Todos têm metas pessoais e em relação à vida profissional não é diferente. Para se aproximar de seus objetivos, uma das melhores estratégias é realizar um planejamento de quais etapas precisa percorrer. Entender em qual fase você está e em que precisará investir pode fazer com que obtenha sucesso de maneira mais eficaz. Para isso, comece colocando no papel quais são suas metas e objetivos profissionais.  2 – Entenda quais são suas potencialidades e os pontos a melhorar O autoconhecimento é fundamental nesse processo. Depois de identificar o que você deseja alcançar, é preciso continuar olhando para si. Dessa vez, para entender quais são suas potencialidades, ou seja, quais tarefas você desempenha com êxito. Também é essencial identificar os pontos de melhoria. Afinal, é neles que você precisa se dedicar para se aproximar das suas metas.  Anote os pontos de melhoria e pesquise formas de aprimorar essas habilidades. Pode ser com cursos, treinamentos, livros, entre outras possibilidades.  3 – Organize seu currículo  Com seus objetivos e conhecimento de suas habilidades, é hora de organizar o currículo.  Quer saber como montar um currículo perfeito? Então, leia mais sobre o assunto aqui.  4 – Pesquise sobre o mercado de trabalho Se, por um lado, é muito importante entender quais são suas competências e pontos fortes, por outro, é imprescindível olhar para o mercado de trabalho.  Em um momento marcado por evoluções tecnológicas, em que tudo muda muito rápido, é preciso permanecer atento para as áreas dentro de sua profissão que estão em crescimento e em quais valem a pena investir tempo e dinheiro. A partir disso, você pode encontrar os cargos e as funções que são compatíveis com seus interesses.  5 – Compreenda os processos de seleção O processo de seleção e recrutamento pode causar ansiedade em muitas pessoas. E é normal que esses sentimentos aconteçam, afinal, é um momento importante. Uma boa maneira de driblar o nervosismo é entender o objetivo da seleção e se preparar com antecedência. 6 – Prepare-se para a entrevista de emprego Tenha em mente que o recrutador precisa conhecer você. Portanto, ele vai fazer perguntas para entender quem você é, que experiências profissionais você tem e se seu perfil se encaixa na empresa.  Essa é a lógica da entrevista. Então, prepare-se para responder às perguntas sobre quais são suas habilidades, experiências profissionais e pessoais, entre outras coisas.  Quer saber mais sobre o assunto? Confira nosso Guia: como se preparar para uma entrevista de emprego. 7 – Invista em educação Você provavelmente já ouviu alguém falar sobre a importância de investir em educação, né?! Pode parecer clichê, mas essa máxima é a mais pura verdade.  Leia também ++ EaD ou semipresencial: qual modalidade escolher? É o seu conhecimento, tanto de habilidades técnicas e profissionais quanto de soft skills, que vai fazer você se destacar em uma entrevista de emprego.  Quer saber mais sobre soft skills? Leia sobre o assunto aqui. A notícia boa é que o campo de ensino é muito amplo e não se restringe apenas ao ensino superior. Você também pode investir em soluções com aprendizado na prática, como Cursos Técnicos, ou em algo mais ágil, como os Cursos Rápidos.  E o SENAI de Santa Catarina é referência em todas as modalidades. A qualidade de ensino é reconhecida pelas indústrias e são centenas de cursos, em diversas áreas profissionais. Confira aqui nossos cursos. Conheça o Carreira em Foco Gostou das dicas? Fique de olho no Carreira em Foco SENAI, o nosso programa de empregabilidade. Nele, é possível conferir, em um só lugar, vagas de emprego e estágio, além de outras iniciativas profissionais.  Também desenvolvemos conteúdos gratuitos e exclusivos para você se destacar no mercado de trabalho.  Saiba mais sobre o Carreira em Foco clicando aqui.

O que é um curso técnico? Entenda tudo sobre a modalidade
Cursos Técnicos

O que é um curso técnico? Entenda tudo sobre a modalidade

30/09/2022 • 4 min de leitura

  Escolher uma ocupação profissional para seguir nem sempre é fácil, principalmente se você não possui experiência no mercado de trabalho. São diferentes modalidades de ensino, áreas e cursos disponíveis. Em meio a tantas opções, é comum surgirem muitas dúvidas.  Será que um curso técnico se encaixa com os seus objetivos? Para isso, primeiramente, você precisa entender o que é um curso técnico, como ele funciona e pesquisar sobre a qualidade dos cursos oferecidos.  Preparamos esse conteúdo para te ajudar a encontrar o melhor caminho e acertar na escolha de um curso técnico que atenda às suas expectativas, proporcionando a qualificação de que você necessita. Confira! Leia também ++ Saiba tudo sobre o profissional Técnico em Edificações O que é um curso técnico? A modalidade de cursos técnicos é de nível médio e foi instituída no Brasil em 1906.  Ele surgiu para suprir a demanda da indústria por capacitação profissional qualificada, influenciando no desenvolvimento e na competitividade desse setor.   A formação técnica se encaixa entre o ensino médio e o ensino superior, mas também é possível cursá-la ainda durante o colegial. Ou seja, você pode ingressar em um curso técnico assim que finalizar o ensino fundamental.  No entanto, é importante ter em mente que para receber o diploma de técnico você precisará concluir o ensino médio.  Por que fazer um curso técnico?  A principal característica desse modelo de ensino é preparar trabalhadores para o mercado de trabalho. Por isso, se você tem urgência em transformar sua carreira e ser um profissional qualificado, com um curso técnico você terá uma formação em um curto período de tempo. Em outras palavras, enquanto uma graduação tem como foco aprofundar o conhecimento em determinada área e dura, em média, 4 anos, um curso técnico é voltado para a obtenção de conhecimentos práticos em áreas específicas e tem duração de 1 a 2 anos.  Tipos de cursos técnicos Os cursos técnicos fazem parte do Sistema de Ensino Brasileiro, e são divididos em 3 categorias. Elas possuem algumas diferenças que devem ser consideradas pelo aluno ao fazer a escolha do curso. Veja quais são elas: Curso Técnico Integrado Nessa categoria, o ensino médio é parcialmente substituído pelo curso técnico. Assim, o estudante conclui o ensino fundamental, o primeiro ano do ensino médio e inicia o técnico.  Ao concluir, recebe-se o certificado de conclusão do ensino médio e o diploma na formação técnica que foi cursada. Leia também ++ EaD ou semipresencial: qual modalidade escolher? Curso Técnico Externo (ou Concomitante)  No técnico externo o estudante realizará o ensino médio e técnico em paralelo, mas separados. Por exemplo, é possível fazer o ensino médio em período diurno e o curso técnico a noite.  Quanto a certificação ela também será separada, já que as instituições de ensino não precisam ser as mesmas.   Curso Técnico Profissionalizante (ou Subsequente) Por fim, o técnico profissionalizante. Nesse caso, o estudante já concluiu o ensino médio e pode iniciar um técnico a qualquer momento. Pode, inclusive, já ter realizado alguma formação técnica e ingressar em outra. Diferenciais do curso técnico Agora que você já sabe o que é um curso técnico e quais são as modalidades existentes no Brasil, vamos elencar alguns diferenciais desse ensino.  Nas últimas décadas, o acesso à educação e o ingresso em cursos técnicos no Brasil estão em constante crescimento. Por conta disso, a competitividade do mercado também aumenta e ser um profissional devidamente qualificado faz toda a diferença.  Nesse sentido, fazer um curso técnico significa otimizar o seu tempo, isso porque, como você já sabe, a carga horária é reduzida se comparada a outras modalidades de ensino. Mas isso não quer dizer que a formação seja inferior. Pelo contrário, existem diversas opções de cursos técnicos com certificação de qualidade. Por isso, a dica é: antes de fazer a sua matrícula no curso, procure saber se a instituição é reconhecida e bem conceituada pelo Ministério da Educação (MEC). Assim, você estará apto para iniciar sua jornada de trabalho, sem deixar de lado a qualidade. E aqui temos outro diferencial, você terá muito embasamento teórico, sim, mas também qualificação profissional com capacitação prática, para finalizar os estudos pronto para atuar na sua área e realizar seus sonhos.  Conheça os eixos tecnológicos de um curso técnico  Todas as áreas de atuação que possuem cursos técnicos ofertados em território nacional são regulamentadas pelo Ministério da Educação (MEC). O Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, elaborado pela instituição, organiza os cursos técnicos em 13 “eixos tecnológicos” ou áreas: Ambiente e Saúde Controle e Processos Industriais Desenvolvimento Educacional e Social Gestão e Negócios Informação e Comunicação Infraestrutura Militar Produção Alimentícia Cultura e Design Indústria Recursos Naturais Turismo, Hospitalidade e Lazer Segurança O diploma dos cursos técnicos é válido no exterior?  Além da validação da formação técnica em todo o território nacional, também é possível atuar no exterior. Para isso, é realizado um trâmite entre o governo brasileiro e o governo do país de destino.  Esse processo passa por determinadas etapas obrigatórias e pode levar algum tempo, bem como o processo contrário que também é possível: validar seu diploma de técnico cursado no exterior.  Ou seja, não tem desculpa para adiar seu ingresso em um curso técnico.  Para garantir bons resultados, é preciso ser assertivo ao definir a instituição que você fará seu curso técnico, afinal, estamos falando do seu sucesso profissional. Escolha o SENAI! Somos uma instituição amplamente reconhecida pelo mercado de trabalho, certificada pelo MEC, que forma profissionais altamente qualificados e referência em ensino. Confira todos os cursos técnicos disponíveis em Santa Catarina nas modalidades EaD, semipresencial ou presencial.

Saiba tudo sobre o profissional Técnico em Edificações
Cursos Técnicos

Saiba tudo sobre o profissional Técnico em Edificações

22/09/2022 • 3 min de leitura

  Os profissionais multifuncionais estão cada dia mais em alta e o Técnico em Edificações é um deles. Presente em todas as fases de uma obra, da fundação ao acabamento, esse profissional, em geral, precisa ter um perfil organizado, detalhista, de fácil trabalho em equipe e é claro, com certa aptidão para a matemática. Segundo o Mapa do Trabalho Industrial 2017-2020, elaborado pelo SENAI, o setor está no topo da lista das 13 áreas com maior demanda de trabalho nos próximos anos. Segundo o estudo, será necessário a qualificação de mais de três milhões de profissionais para ocuparem o mercado de trabalho na área. Mas então, o que faz um Técnico em Edificações? O Técnico em Edificações é responsável por gerir e acompanhar todo o processo de uma obra. Isso quer dizer que esse profissional vai garantir que a execução da obra saia exatamente como o projeto elaborado. O Técnico em Edificações: Calcula orçamentos Estabelece prazos e cronogramas Negocia, orienta, especifica, solicita, recebe e testa materiais Coordena o andamento da construção de acordo com as normas de saúde e segurança do trabalho Faz levantamento fotográfico Desenvolve, implementa, revisa e controla documentos: manuais, políticas, fluxogramas e documentos técnicos Entre outras funções que variam de obra para obra. Sempre garantindo o sucesso da equipe e das atividades necessárias para que o processo siga sem erros ou atrasos. Ainda, o Técnico em Edificações pode ser o responsável, ou seja, assinar projetos estruturais, hidrossanitários e elétricos de edificações com, no máximo, 80m². Leia também ++ Curso de Eletricista: saiba qual o melhor e descubra tudo sobre a profissão Onde trabalha o Técnico em Edificações O Técnico em Edificações é um profissional amplamente procurado pelo mercado de trabalho, portanto, tem ótimas oportunidades de emprego. Pode atuar tanto em empresas privadas quanto em órgãos públicos. Sua atuação vai do escritório ao canteiro de obras, podendo fazer parte de equipes em escritórios de engenharia ou arquitetura e também em construtoras. Ainda, pode trabalhar em fábricas de pré-moldados, indústrias de materiais de construção, empresas de reforma e laboratórios de ensaios de materiais para controle de qualidade. Como se tornar um Técnico em Edificações Para se tornar um profissional Técnico em Edificações não é necessário graduação e sim curso técnico, mas isso não quer dizer que o processo é simples. Isso porque, a grade curricular do curso costuma ser bastante exigente. Normalmente, são dois anos de curso, e a carga horária é dividida entre aulas teóricas e práticas.  Ao se formar, o profissional deve buscar o Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA) da sua região e se filiar, para exercer a profissão em todo o território nacional. Salário do Técnico em Edificações De acordo com uma pesquisa realizada pelo site salario.com.br, juntamente com dados oficiais do Novo CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), eSocial – sistema informatizado da Administração Pública do Governo Federal – e Empregador Web – plataforma desenvolvida pelo Ministério do Trabalho e Emprego também do Governo Federal -, o salário do Técnico em Edificações, no Brasil, é de, em média, R$ 2.759,15, para trabalhar 43 horas semanais.  A faixa salarial fica entre R$ 2.250,41 e R$ 5.875,32. Leia também ++ Tudo o que você precisa saber sobre o curso e a profissão de Técnico em Química Grade Curricular do curso Técnico em Edificações do SENAI Comunicação e Informática Introdução a Construção de Edifícios Leitura e Interpretação de Projetos Qualidade, Saúde, Meio Ambiente e Segurança Desenho Técnico de Edificações Fundamentos de Mecânica dos Solos Fundamentos de Topografia Gestão de Pessoas Processos Construtivos Materiais e Ensaios Tecnológicos Pré-projeto I Projeto Arquitetônico Projeto Estrutural Projetos de Instalações Elétricas Projetos de Instalações Hidrossanitárias Documentação Técnica e Legalização de Projetos Pré-projeto II Projeto Executivo Orçamento de Obra Planejamento e Gestão da Produção Projeto de Pesquisa e Inovação Como escolher o melhor curso? O curso Técnico em Edificações do SENAI é um dos mais reconhecidos no país. O SENAI foi apontado pela ONU como uma das principais instituições educacionais do hemisfério sul. Além disso, as possibilidades de conseguir um emprego logo que você terminar o curso são grandes, pois os alunos do SENAI são preferência em contratação nas indústrias. Além disso, 8 em cada 10 ex-alunos de cursos técnicos do SENAI estão empregados. Para iniciar o curso Técnico em Edificações do SENAI, é necessário estar cursando a partir do 2º ano ou já ter concluído o Ensino Médio. Quer receber um conteúdo gratuito sobre o Curso Técnico em Edificações? Clique aqui!

EaD ou semipresencial: qual modalidade escolher?
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EaD ou semipresencial: qual modalidade escolher?

15/09/2022 • 3 min de leitura

  No momento de escolhermos um curso, um dos principais fatores a ser levado em consideração é a sua modalidade. Ela pode ser presencial, EaD ou semipresencial.  No entanto, muitas vezes, o EaD (Ensino à Distância) também é chamado de semipresencial. É importante sabermos que isso é um equívoco, pois tratam-se de duas modalidades diferentes.  Neste blog post, você irá entender como funciona cada uma das modalidades, conferir as semelhanças, diferenças e saber o que levar em consideração ao optar por uma delas.  Seja um curso de graduação, técnico ou de curta duração, entender as diferenças entre as modalidades semipresencial e EaD vai lhe ajudar a escolher qual desses formatos é o ideal para a sua rotina. Vamos lá? Afinal, o que é EaD? A principal característica da modalidade à distância é que todo o processo de aprendizagem ocorre em um Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). Os conteúdos são enviados aos alunos por meio de vídeo aulas gravadas anteriormente ou em transmissões ao vivo.  Nessa sala virtual, o estudante pode encontrar diferentes tipos de materiais e informações relacionadas às aulas como matérias a estudar, artigos, exercícios e até jogos, além de realizar suas atividades avaliativas.  Leia também ++ Conheça cursos de moda e possibilidades de atuação na área De modo geral, os encontros presenciais são raros e a frequência em que ocorrem depende das regras estabelecidas pela instituição de ensino. Mas, de modo geral, eles costumam ser realizados mensalmente, ou apenas uma vez no semestre.  Entre os principais benefícios do EaD estão a economia, tanto financeira como em tempo, além de eliminar a necessidade de deslocamento até a instituição de ensino. Uma facilidade extra é poder estudar de onde estiver e a hora que escolher. Por outro lado, é preciso ter muita disciplina e organização para aproveitar essa flexibilidade. Caso contrário, você pode acabar deixando os estudos de lado enquanto é absorvido por outras atividades do dia a dia. E o que é um curso semipresencial? Também conhecido pelos nomes de ensino híbrido ou blended learning, o curso semipresencial combina algumas características do ensino presencial com outras do EaD, funcionando como uma espécie de misto entre eles. Ou seja, você terá aulas presenciais no formato tradicional e também aulas virtuais, ao vivo ou gravadas, assim como no EaD.  Presencialmente, na instituição ou em seus pólos de apoio, as aulas são aplicadas no mesmo formato em que ocorre nos cursos presenciais. Existe um horário fixo e turmas pré-definidas. As provas e apresentação de trabalhos são feitas presencialmente e, se desejar, o aluno também pode comparecer para tirar dúvidas com professores ou monitores.  No caso dos cursos técnicos do SENAI/SC, por exemplo, as aulas são mais flexíveis em relação aos cursos 100% presenciais, possuem conteúdos bastante práticos e têm como foco principal desenvolver as competências profissionais.  A metodologia costuma mesclar aulas nas salas virtuais com atividades práticas realizadas nos laboratórios da instituição. Leia também ++ Estudar em casa: 8 dicas de como aumentar o desempenho Diferença entre EaD e semipresencial Carga horária  Esse é um requisito determinante para a definição da modalidade é a carga horária. Se 20% dela for destinada às aulas a distância, o curso já é considerado semipresencial. Além disso, a carga horária de cada modalidade é definida pela instituição de ensino e depende de alguns fatores, como as necessidades específicas dos cursos e das exigências do MEC. Interação A interação entre alunos e professores na modalidade semipresencial costuma ser um pouco maior, já que os cursos contam com aulas ao vivo e encontros presenciais que possibilitam uma maior convivência. Enquanto no EaD essa interação é menor, pois os compromissos presenciais são mais raros.  Valor  O valor das mensalidades é um grande diferencial quando comparamos um curso EaD ou semipresencial com os cursos presenciais. Geralmente, os custos costumam ser mais baixos, já que os recursos necessários para as aulas virtuais são mais baratos. EaD ou semipresencial: para quem cada curso é indicado? Podemos considerar dois fatores como os principais determinantes para responder essa pergunta: suas preferências e a sua disponibilidade de tempo. Os cursos EaD são bastante indicados para pessoas que não conseguem comparecer todos os dias na instituição de ensino ou em um polo de educação a distância, seja por conta de falta de tempo ou pela distância.  Por outro lado, é importante ter bastante disciplina e seguir um planejamento para cumprir o cronograma de estudos, reservando tempo e um local adequado para os estudos em sua rotina. Opções de cursos EaD e semipresenciais Instituições de ensino reconhecidas como o SENAI, costumam ofertar diversas possibilidades de cursos em todas as modalidades de ensino: à distância, semipresencial ou presencial. O SENAI conta com cursos de graduação, pós-graduação, cursos técnicos, rápidos, extensão profissional, aprendizagem industrial, entre outros. Confira agora algumas opções de cursos semipresenciais ou EaD para você iniciar ainda este ano: Curso Rápido de Excel Intermediário EaD Curso Técnico em Mecânica semipresencial Curso Rápido em Gestão de Projetos EaD MBA em Gestão de Equipes de Alto Desempenho semipresencial Curso Técnico em Segurança do Trabalho EaD Para obter mais informações sobre esses e outro cursos, acesse o catálogo completo.

Entenda o que é a Indústria 4.0 e descubra por que o SENAI é referência
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Entenda o que é a Indústria 4.0 e descubra por que o SENAI é referência

09/09/2022 • 5 min de leitura

  Aplicativo de banco, mapa do trânsito em tempo real, aparelhos inteligentes dentro de casa, mensagens instantâneas. Do momento em que acordamos à hora de dormir, a tecnologia está presente e é difícil imaginar a vida sem essas facilidades.  Mas sabia que esse movimento também vem crescendo dentro das indústrias e promete transformar as relações de trabalho e a forma como interagimos com as máquinas? Essa é a Quarta Revolução Industrial ou Indústria 4.0.  Descubra aqui o que esse termo significa e como ele pode transformar sua vida profissional nos próximos anos.  Leia também ++ O que é metodologia STEAM e por que você precisa conhecer Afinal, o que é a Indústria 4.0? A Indústria 4.0 é um conceito que representa a união entre automações industriais e tecnologias variadas, como internet das coisas (IoT), computação em nuvem, inteligência artificial (AI), robótica, entre outras. Em outras palavras, poderíamos dizer que a Indústria 4.0 é o uso de tecnologias inteligentes dentro da indústria. E o principal objetivo é a melhoria contínua dos processos e da produtividade. Pilares da Indústria 4.0 A Quarta Revolução Industrial só é possível porque diferentes ferramentas, tecnologias e conceitos foram integrados para criar um processo produtivo automatizado e autônomo. Confira alguns desses pilares:  Big Data Apesar de não ser uma tecnologia específica, o conceito de big data e data analytics é fundamental para compreender a Indústria 4.0. Com objetivo de melhorar produtividade, os processos da Quarta Revolução Industrial são focados na análise de grandes volumes de dados. Aliadas à simulação em tempo real e à otimização, essas informações permitem que as decisões sejam tomadas com muita rapidez.  Cibersegurança  Vazamentos de dados prejudicam clientes, além de trazer danos financeiros, problemas jurídicos e descredibilizar as empresas. É por isso que a cibersegurança vem ganhando cada vez mais protagonismo em um mundo marcado pela tecnologia. E no contexto da Indústria 4.0 ela não pode ficar de fora. É preciso se proteger contra invasões e roubo de informações.  Computação em nuvem Uma tendência na área de TI, o cloud computing, ou computação em nuvem, vem crescendo em empresas de todos os setores. Esse formato reduz custos com infraestrutura e armazenamento de dados, além de garantir um desempenho otimizado, com redução no tempo de respostas entre máquinas e na interação com humanos. Leia também ++ Análise e Desenvolvimento de Sistemas: entenda por que o curso é uma ótima opção em 2022 Internet das coisas Também conhecida pela sigla IoT (que vem do inglês Internet of Things), a internet das coisas é a interconexão de dois ou mais aparelhos à internet. Nesse modelo, os objetos físicos conseguem compartilhar dados sem a interferência humana.  Na automação residencial, por exemplo, o uso da IoT permite que um assistente virtual se transforme em um hub que controla diversos dispositivos inteligentes, como lâmpadas, câmaras de segurança, entre outros.  A internet das coisas é uma das referências para a Quarta Revolução Industrial, pois garante a automação entre setores e permite que informações detalhadas e descentralizadas (sobre cada etapa do processo produtivo) cheguem até os gestores para a tomada de decisão.   Inteligência artificial  Quem gosta de filmes de ficção científica já deve ter se deparado com a temática da inteligência artificial nas telas. Mas o conceito de IA é muito diferente do retratado no cinema, no qual há máquinas/humanoides querendo dominar o mundo.  Como o próprio nome já diz, na inteligência artificial, as tecnologias simulam habilidades humanas, como aprendizagem, raciocínio, audição, entre outros. Por isso, é comum dizer que na IA as “máquinas aprendem sozinhas”.  Nessa tecnologia, o próprio sistema analisa os processos e se modifica visando à eficiência produtiva. A IA é fundamental para o desenvolvimento da Indústria 4.0, já que ela garante segurança, faz a manutenção preventiva, reduz falhas e otimiza a comunicação industrial.  Fabricação aditiva/Impressão 3D Na impressão 3D, os objetos são produzidos em camadas, normalmente a partir de uma matéria-prima em polímero ou outra substância em forma de pó. Na Indústria 4.0, esse modelo de fabricação possibilita a customização, bem como a produção de moldes ou desenhos complexos, reduzindo custos e otimizando a produção. Simulação  A simulação utiliza dados do mundo real para “duplicar” os processos em um modelo virtual. Com ela, é possível acompanhar, em tempo real, todos os processos produtivos de forma simultânea.  Essa tecnologia também é conhecida como digital twin, ou gêmeo digital, que é a representação virtual do mundo físico. O objetivo da simulação é encontrar gaps, falhas, vulnerabilidades e potenciais de produção.  Robôs autônomos Quando se pensa em um cenário tecnológico, é comum imaginar robôs. E na Indústria 4.0 eles são mesmo protagonistas. Com um leque cada vez maior de utilidades, são construídos com inteligência artificial e IoT para interagir uns com os outros e com as pessoas. Em geral, os robôs executam tarefas manuais nas linhas de produção. Leia também ++ Estudar em casa: 8 dicas de como aumentar o desempenho Quais os benefícios da Indústria 4.0? Além do objetivo, que é a melhoria dos processos produtivos e o aumento da produtividade, a “digitalização” da indústria traz diversos benefícios, como:  Otimização de processos e redução de custos  Um dos grandes ganhos da Indústria 4.0 é a otimização dos processos. Isso porque as máquinas inteligentes conseguem reduzir a quase zero o tempo de ociosidade na linha de produção, o que oferece aumento de produtividade e, consequentemente, redução de custos.  Processos em tempo real e operações integradas Com a inteligência na fábrica, as empresas terão acesso a bancos de dados, com informações em tempo real dos processos produtivos. Esses dados vão auxiliar tanto na tomada de decisão, que se tornará mais rápida e assertiva, quanto no contato com a cadeia produtiva e com os clientes, que poderão acompanhar todas as etapas do processo.  Customização e manufatura modular Outra possibilidade que a Indústria 4.0 traz é a flexibilidade dos processos. As máquinas podem ser facilmente reprogramadas para a customização, a criação de novos produtos ou a modificação daqueles que já existem.  Desafios que a Indústria 4.0 traz para as empresas Diante de tantas possibilidades tecnológicas, a pergunta que fica é: como será a transição das empresas para a Indústria 4.0?  O primeiro passo, com certeza, é o conhecimento. As indústrias precisam entender as ferramentas disponíveis e como elas podem ser inseridas dentro da empresa para promover o aumento de produtividade.  Os gestores devem se atualizar sobre os conceitos para poder repensar os processos. Além disso, as empresas terão que buscar profissionais capacitados que dominem o uso dessas ferramentas e tecnologias.  Mercado de trabalho no Brasil e Indústria 4.0  O mercado de trabalho estará em expansão e novas profissões devem surgir. De acordo com um estudo feito pelo Serviço Nacional de Aprendizagem (SENAI), pelo menos 30 novas ocupações devem surgir, em oito áreas, com a Indústria 4.0.  Segundo a pesquisa, os setores que devem se destacar são: automotivo;  alimentos e bebidas; construção civil; máquinas e ferramentas; petróleo e gás; têxtil e vestuário; TI e comunicação; química e petroquímica. Para ingressar nesse novo mercado de trabalho, o profissional precisará estar preparado. E, para isso, deverá buscar por uma instituição de ensino que seja referência em Indústria 4.0.  O SENAI é referência no ensino para Indústria 4.0 É por isso que o SENAI vem se atualizando em infraestrutura e conhecimento para esses novos desafios da indústria.  Recentemente, a entidade investiu R$16,5 milhões em equipamentos para os laboratórios. As novidades incluem bancadas didáticas que simulam, em tamanho reduzido, como é o processo produtivo dentro de uma Indústria 4.0. Os dispositivos incluem recursos de computação em nuvem, robótica, inteligência artificial, internet das coisas, entre outros.  A estrutura ficará disponível para estudantes de quase 30 cursos técnicos e superiores e tem previsão de ampliação. Ou seja, quem estuda no SENAI não só aprende como funciona os processos da Indústria 4.0, mas se destaca levando expertise e tecnologia para dentro das empresas.  Confira como funciona: Ainda não sabe em que área da Indústria 4.0 quer atuar? Não tem problema. Com o Curso Rápido: Tecnologias 4.0 no Contexto da Indústria, você fica por dentro de todas as tecnologias e se destaca no mercado de trabalho rapidamente. 

Técnico em Segurança do Trabalho: tudo sobre o curso e a profissão
Cursos Técnicos

Técnico em Segurança do Trabalho: tudo sobre o curso e a profissão

02/09/2022 • 4 min de leitura

  Capacetes, óculos, protetores de ouvido. É comum associar estes e outros equipamentos de proteção ao dia a dia de indústrias e construções civis. Acontece que a necessidade de garantir a saúde do trabalhador se estende para muitas outras áreas e torna indispensável a necessidade de um profissional especializado dentro das empresas. Esse é o papel do técnico em Segurança do Trabalho, que trabalha para diminuir riscos e garantir a integridade física dos colaboradores nas empresas.  A área vem ganhando ainda mais relevância com os avanços tecnológicos e as mudanças nas relações de trabalho. É que, com essas transformações, surge também a necessidade de atualização das normas regulamentadoras que dispõem sobre a segurança dos trabalhadores.  Quer saber mais sobre as normas regulamentadoras, conhecidas como NRs? Clique aqui!  Mas, afinal, o que faz o técnico em Segurança do Trabalho? Para atuar na área, o profissional precisa ter conhecimentos relacionados às normas técnicas e regulamentadoras e compreensão dos processos produtivos da atividade de atuação. Além disso, deve ter noções de liderança e gestão de equipe, organização de documentos e dominar o uso de instrumentos de higiene ocupacional.  Segundo o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos (CNCT), do Ministério da Educação (MEC), esse profissional é habilitado para:  Elaborar e implementar políticas de saúde no trabalho, identificando variáveis de controle e ações educativas para prevenção e manutenção da qualidade de vida do trabalhador; Desenvolver ações educativas na área de saúde e segurança do trabalho; Investigar, analisar e recomendar medidas de prevenção e controle de acidentes; Realizar estudo da relação entre ocupações dos espaços físicos com as condições necessárias; Promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador em seu local de atuação. Analisar os métodos e os processos laborais; Identificar fatores de risco de acidentes de trabalho, de doenças profissionais e de trabalho e de presença de agentes ambientais agressivos ao trabalhador; Realizar procedimentos de orientação sobre medidas de eliminação e neutralização de riscos; Elaborar procedimentos de acordo com a natureza da empresa; Promover programas, eventos e capacitações de prevenção de riscos ambientais; Divulgar normas e procedimentos de segurança e higiene ocupacional; Indicar, solicitar e inspecionar equipamentos de proteção coletiva e individual contra incêndio; Levantar e utilizar dados estatísticos de doenças e acidentes de trabalho para ajustes das ações prevencionistas; Produzir relatórios referentes à segurança e à saúde do trabalhador. Leia também ++ Tudo o que você precisa saber sobre o curso e a profissão de Técnico em Química Áreas de atuação do técnico em Segurança do Trabalho É comum imaginar um técnico atuando em indústrias ou construções civis. Essa familiaridade se dá pela necessidade de uso de EPI em fábricas, como capacetes, óculos, protetores de ouvido, entre outros. É fato que essas atividades têm riscos de acidentes em diferentes níveis e há obrigatoriedade em relação à segurança e à saúde do trabalhador.  Mas há muitos outros locais que também oferecem riscos e requerem um profissional especializado, como hospitais, agropecuárias, empresas privadas e órgãos governamentais.  Ou seja, a área de atuação do técnico em Segurança do Trabalho é bastante ampla. Afinal, as normas regulamentadoras precisam ser seguidas por empresas de todos os portes e setores.  A boa notícia é que quem seguir nessa carreira terá fácil inserção no mercado de trabalho. Isso porque, além do amplo campo de atuação, a legislação brasileira estabelece deveres relacionados à segurança do trabalho para as empresas. Um desses exemplos é a Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (Sipat), evento obrigatório em que os técnicos prestam orientações para os colaboradores sobre cada tipo de situação de risco.  Vale lembrar que cada setor possui suas especificidades e, por isso, é fundamental que o profissional tenha conhecimento sobre o processo produtivo da empresa em que está inserido.  Leia também ++ Saiba tudo sobre a profissão de assistente administrativo e descubra se ela é para você! Quanto ganha um técnico em Segurança do Trabalho?  Já deu para perceber que campos de atuação não faltam. Mas, e em relação ao salário?  De acordo com o Guia das Profissões do MEC, o salário médio desse profissional é R$ 4.035,52 – dados do ano de 2020. Já no Glassdoor, um site de recrutamento e vagas de emprego, o salário médio informado pode variar de R$ 3.100,00 a R$ 10.000,00 dependendo da área de atuação e da experiência profissional.  Além dessas estimativas, é importante ressaltar que a categoria profissional conta com pisos salariais que são definidos pelo sindicato e costumam variar de acordo com cada região do país.  Como se tornar um profissional em Segurança do Trabalho? Para atuar nessa área, é preciso fazer um curso técnico ou um tecnólogo. A diferença entre eles é que o primeiro é de nível médio e o segundo, nível superior. Se quiser saber tudo sobre a diferença entre essas duas modalidades de ensino, acesse esse conteúdo completo aqui. O curso técnico é mais indicado para quem deseja uma formação mais ágil para ingressar no mercado de trabalho. Para essa modalidade, podem se matricular estudantes a partir do 2º ano ou que já concluíram o Ensino Médio. A idade mínima para cursar é de 14 anos.  Depois de formado, é necessário retirar o registro profissional junto ao Ministério do Trabalho e da Previdência.  O que você aprende no curso? No curso técnico, os conteúdos são divididos entre o módulo básico e os específicos. O Senai de Santa Catarina oferece o curso com duração de dois anos. Confira a grade curricular:  Módulo básico Ciências Aplicadas  Comunicação e Informação  Fundamentos de Segurança e Saúde no Trabalho  Gestão de Pessoas  Módulos específicos Higiene Ocupacional  Rotinas de Segurança e Saúde no Trabalho Coordenação de Programas e Procedimentos de Saúde e Segurança do Trabalho  Metodologia de Projetos  Planejamento e Execução de Ações Educativas Assessoria e Consultoria em Saúde, Segurança e Meio Ambiente do Trabalho  Gestão de Auditorias em Saúde e Segurança do Trabalho  Monitoramento dos Programas e Documentos de Saúde e Segurança do Trabalho  Ficou interessado? Clique aqui e saiba mais sobre o curso técnico em Segurança do Trabalho.