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Aprenda um passo a passo de como fazer gráfico no Excel
10/01/2023 • 4 min de leitura
O Excel é um recurso da Microsoft essencial no ambiente corporativo. O software que antes era um sinônimo da área contábil, ganhou espaço em diferentes setores e é muito utilizado para analisar dados e gerenciar diversas informações. Em algumas áreas das organizações ele faz parte da rotina diária, como por exemplo, a administrativa, o marketing e a tecnologia. Com a sua popularização e atualizações que incorporaram novas funcionalidades, a ferramenta está longe de ser deixada de lado e é um pré-requisito básico para quem busca oportunidades de trabalho em diferentes áreas. Por meio do Excel, é possível criar gráficos e relatórios gerenciais importantes para direcionar as tomadas de decisões. Isso porque, os gráficos possibilitam analisar visualmente dados apresentados em números. E isso os torna mais fáceis e práticos de interpretá-los. Portanto, se você ainda não sabe como fazer gráfico no Excel, está no lugar certo. Vamos te ensinar o passo a passo para criar os gráficos mais utilizados. Confira! BAIXE AGORA ++ Descomplicando a gestão financeira: Planilha completa gratuita Como fazer gráfico no Excel? Para iniciar, você precisa considerar que todo gráfico é gerado a partir dos dados de uma planilha – por planilha, podemos entender tabela. Sendo assim, é muito importante que a sua base de dados esteja devidamente organizada, pois é a partir dessas informações que o gráfico será criado. Para a maioria dos gráficos você pode distribuir os dados em linhas ou colunas, os chamados eixos X (disposto na horizontal) e eixos Y (vertical). Na prática, você vai organizar seus dados em uma tabela no Excel e a partir deles criar o gráfico adequado para ilustrar as informações e apresentar os resultados com facilidade. Quais são os gráficos mais utilizados no Excel? Existem diferentes formatos de gráficos disponíveis para trabalhar no Excel e você fará a escolha do que melhor se enquadra com os seus objetivos. Mas, alguns modelos são os mais usados e provavelmente você já teve contato com eles. Veja quais são os gráficos a seguir: Gráfico de pizza Nesse modelo, também conhecido como gráfico de setor, os dados são apresentados em setores, como se fossem fatias de pizza, que juntos formam o todo, ou seja, 100% dos dados. É um gráfico muito utilizado para dados qualitativos nominais. Mas quando existem muitas variáveis ele não é indicado, já que para sua leitura ser fácil é preciso visualizar o contraste entre as fatias. Nesse sentido, para dados com mais de 5 informações diferentes ele não é a melhor opção. Confira o exemplo: Leia também ++ Descubra como se tornar desenvolvedor e entrar no mercado da programação Gráfico de linhas O gráfico de linha é uma ótima escolha quando o objetivo é acompanhar dados em um determinado período de tempo. Ele permite analisar o crescimento diário de um dado e compará-lo em períodos, por exemplo. Assim como as tabelas, ele é organizado em eixos X e Y. Confira o exemplo: Gráfico de colunas Esse modelo é um dos mais populares, isso porque sua leitura é de fácil compreensão, tornando-o muito prático. Também é útil para apresentar a evolução dos dados com relação a intervalos de tempo, como o gráfico de linhas. Além disso, permite trabalhar com diferentes categorias de informações, inclusive subcategorias. Veja o exemplo abaixo: Leia também ++ 7 dicas para ingressar no mercado de trabalho e progredir na carreira Gráfico de barras O gráfico de barras é geralmente associado ao gráfico de colunas, pois apresenta características semelhantes. Ele é muito utilizado para visualizar dados divididos em grupos ou subgrupos. A única diferença entre os gráficos de barras e gráficos de colunas consiste no seu eixo. O gráfico de barras pode ser construído sob o eixo X ou Y. Enquanto o de colunas é construído necessariamente sob o eixo X, horizontal. Aqui temos um exemplo de gráfico de barras feito a partir da mesma planilha do exemplo anterior, no gráfico de colunas. Passo a passo de como fazer gráfico no Excel Agora que você já sabe quais são os modelos de gráficos mais utilizados e as suas características, chegou a hora de fazer o seu próprio gráfico no Excel! Com a planilha e os dados organizados, vamos dar início a criação do gráfico: Selecione os dados da sua planilha; No menu superior, clique em Inserir > Gráficos recomendados; Agora, você deve selecionar o gráfico desejado para que o Excel possa criá-lo a partir dos dados da sua planilha. Pronto! Fácil, né? Edite as informações de acordo com a sua preferência. Tem interesse em aprender mais sobre a ferramenta? No SENAI, você encontra cursos profissionais EaD de Excel do básico à construção de dashboards. Nesta modalidade, você estuda no seu tempo, de forma dinâmica e sem se preocupar com horários fixos para assistir às aulas. Confira todos os cursos disponíveis. EaD ou semipresencial: qual modalidade escolher? A Blue Week SESI SENAI já tem data: de 20 a 26 de novembro de 2023, os maiores descontos do ano em diversos tipos de cursos. Quer saber primeiro? Clique aqui!
Técnico ou tecnólogo: qual curso escolher?
03/01/2023 • 3 min de leitura
Chegou a hora de definir o seu futuro e você está indeciso sobre as modalidades de curso? Se você está passando por esse momento, chegou ao lugar certo. Ter todas as informações, antes de fazer a sua escolha entre um curso técnico ou tecnólogo, é fundamental para que você atinja suas expectativas com a formação. Embora as nomenclaturas sejam semelhantes e muitas pessoas confundam os dois, existem várias diferenças entre os cursos técnicos e tecnólogos. Por isso, reunimos aqui todas as características sobre cada modalidade, seus benefícios e diferenças. Confira! Leia também ++ Descubra os cursos técnicos mais procurados em 2022 Técnico e tecnólogo: qual é a diferença? A principal diferença, no final das contas, é a preparação que cada curso oferece para o mercado. Ambos preparam o aluno para uma profissão, mas enquanto os cursos técnicos formam profissionais mais voltados para o trabalho operacional, a habilitação em tecnólogo prepara também para que os egressos possam atuar em cargos de gerência. Porém, as diferenças não estão limitadas apenas a isso. Veja abaixo todas as particularidades de cada curso. Curso técnico: características e diferenciais Como funciona o curso técnico? Os cursos técnicos são classificados como cursos de nível médio e são encontrados em instituições reconhecidas como o SENAI, por exemplo, institutos federais de educação e também nas escolas técnicas. Geralmente, os cursos dessa modalidade disponíveis em uma cidade, são criados para atender às necessidades do mercado de trabalho da região, visando preencher as vagas que precisam de mão de obra qualificada. Para ler um conteúdo completo sobre curso técnico, clique aqui. Requisitos para cursar A escolaridade mínima para cursar irá depender do curso e da instituição escolhida. Mas existem cursos técnicos voltados para quem já é formado no ensino médio, para quem está cursando e também para alunos que possuem somente o ensino fundamental. Duração do curso técnico Os cursos técnicos podem ter de seis meses até três anos de duração. O tempo varia de acordo com a formação escolhida. Leia também ++ Dicas de como ser promovido no trabalho em 2023 Tipos de cursos técnicos Integrado: com duração média de quatro anos, prepara o estudante do ensino médio para uma profissão. Assim, ao sair da escola, ele possui um certificado de qualificação profissional, além do diploma de conclusão do ensino médio. Concomitante: com duração média de dois anos, pode ser cursado por quem já concluiu a primeira série do ensino médio. Assim, o aluno possui duas formações, onde conclui as disciplinas normais do ensino médio em uma e na outra as disciplinas do curso técnico. Subsequente: a duração varia de acordo com cada formação. Voltado para quem já é formado no ensino médio e procura uma formação específica para ingressar no mercado de trabalho ou mudar sua área de atuação. Formação Inicial e Continuada (FIC) ou Qualificação Profissional: classificado como um curso de curta duração, essa categoria é voltada para estudantes de ensino médio, trabalhadores e beneficiários de programas federais de transferência de renda (como o Bolsa Família). Para conhecer algumas opções de cursos técnicos e avaliar se elas se encaixam nos seus objetivos de vida e profissionais, clique aqui. Curso tecnólogo: características e diferenciais Como funciona um curso tecnólogo? É sempre importante lembrar que o tecnólogo, embora possa ter menor duração que os demais, é um curso de nível superior. Portanto, você irá encontrá-lo somente em instituições de ensino superior, ou seja, em faculdades públicas ou privadas. Atualmente, de acordo com as informações publicadas no Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia, divulgado pelo MEC (Ministério da Educação e Cultura), existem mais de 100 opções de cursos tecnólogos no Brasil. Por se tratar de uma formação relativamente nova no país, é mais comum encontrar os cursos de tecnólogo nas instituições privadas. Leia também ++ O que é trabalho remoto e quais áreas estão adotando a modalidade Requisitos para cursar Outro grande diferencial que deve ser observado ao fazer a escolha entre curso técnico ou tecnólogo, é o nível de escolaridade mínimo exigido para ingressar em cada modalidade. Para cursar o tecnólogo é necessário, obrigatoriamente, ter concluído o ensino médio. Além disso, também é necessário passar por um processo seletivo, como o vestibular ou SiSU (Sistema de Seleção Unificada). Duração curso tecnólogo A maioria dos cursos tecnológicos podem ser concluídos entre dois e três anos. Bastante voltados para a prática da profissão, os cursos tecnólogos possuem algumas matérias teóricas e muitas aulas práticas. Dependendo do curso escolhido e da instituição, os alunos também precisam fazer um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) e/ou um estágio para obter o diploma de conclusão. É melhor fazer um curso técnico ou um tecnólogo? A escolha vai depender dos seus objetivos profissionais. Ou seja, é preciso avaliar qual deles irá lhe qualificar para as oportunidades que você deseja no momento, porém não deixe de pensar a médio e longo prazo. Independentemente da sua escolha, se você deseja crescer profissionalmente, o SENAI/SC pode lhe ajudar a colocar seu futuro em prática! Conheça nossos cursos técnicos e também os tecnólogos da UniSENAI. Descubra como se tornar desenvolvedor e entrar no mercado da programação
Cursos técnicos com os melhores salários: conheça 10 formações que estão em alta
16/12/2022 • 4 min de leitura
Cada vez mais, a faixa salarial vem sendo um dos principais critérios na hora de decidir o que estudar. Isso porque, além de se identificar com a área de atuação, é importante investir tempo e dinheiro em um curso que traga retorno financeiro. Para te ajudar na hora de escolher, fizemos uma seleção com os 10 Cursos Técnicos com os maiores salários. Leia também: Está em dúvida sobre a modalidade? Saiba tudo sobre os Cursos Técnicos neste conteúdo. Os 10 Cursos Técnicos com os maiores salários Os salários oferecidos pelas empresas para formações técnicas podem, muitas vezes, ultrapassar os de nível superior. Além de observar o cenário econômico e os setores que mais estão precisando de profissionais, é importante ter em mente que o mercado está exigente e é preciso estar preparado para se destacar. 1 – Automação Industrial O avanço das tecnologias 4.0 vem colocando a Automação Industrial entre os Cursos Técnicos com os melhores salários. Mas, afinal, o que é esse setor? A Automação Industrial integra sistemas e tecnologias e desenvolve soluções para o acionamento de dispositivos, a medição e o controle de variáveis em processos industriais, considerando normas, padrões e requisitos técnicos, de qualidade, saúde e segurança e de meio ambiente. Quem se forma nesse curso pode trabalhar em indústrias de diferentes tamanhos, segmentos e níveis tecnológicos. Quanto ganha o Técnico em Automação Industrial? A faixa salarial do técnico em Automação Industrial fica entre R$ 2.839,24 e o teto salarial de R$ 7.190,27, levando em conta profissionais com carteira assinada em regime CLT de todo estado de Santa Catarina. A média salarial dessa profissão é de R$ 3.070,35. 2 – Celulose e Papel Quem se forma nesse curso executa os processos que envolvem a obtenção, a fabricação, o acabamento da celulose e, por fim, a transformação da matéria-prima em papel. Além disso, o profissional é responsável por garantir padrões técnicos, de qualidade, saúde, segurança e meio ambiente. O mercado de trabalho é amplo e abrange empresas de todos os portes nos setores de celulose e papel, fornecedoras de insumos e equipamentos para indústria de celulose e papel, indústria gráfica, empresas convertedoras, indústria química de derivados de celulose, laboratório de celulose e papel. Leia também ++ 7 dicas para ingressar no mercado de trabalho e progredir na carreira Quanto ganha o Técnico em Celulose e Papel? Os salários da categoria são atrativos e começam com R$ 4.050,81, podendo chegar a R$ 10.066,72. A média salarial do setor de celulose, para o estado de Santa Catarina, é de R$ 4.251,97. 3 – Cerâmica O técnico trabalha com os processos de fabricação e desenvolvimento de produtos cerâmicos, prezando pelas normas técnicas, de qualidade, saúde, segurança e preservação ambiental. O mercado profissional inclui indústrias de pisos e azulejos, produtos de minerais não metálicos, além da produção de objetos para diversos fins. O profissional também pode trabalhar com consultoria nas empresas desse setor. Quanto ganha o Técnico em Cerâmica? O técnico em Cerâmica ganha, em média, R$ 4.397,43. Os salários variam entre R$ 4.197,27 e R$ 10.697,97. 4 – Desenvolvimento de Sistemas Alta demanda por profissionais qualificados e um setor em crescimento. Essa é a realidade da Tecnologia da Informação, e não é coincidência que a área esteja na lista dos Cursos Técnicos com os melhores salários. Quem faz um Técnico em Desenvolvimento de Sistema tem à disposição um amplo mercado de trabalho, que inclui prestação de serviços, indústrias, órgãos públicos, entre outros. Quanto ganha o Técnico em Desenvolvimento de Sistemas? O salário para quem atua nessa área fica entre R$ 5.239,97 e R$ 10.911,97 no estado de Santa Catarina. O profissional de Desenvolvimento de Sistemas ganha, em média, R$ 5.387,10. 5 – Fundição Esse profissional elabora projetos de peças fundidas e executa o processo de fabricação de peças e componentes. O campo de atuação inclui indústrias de fundição de ferro e aço, de fabricação de esquadrias de metal, de fabricação de máquinas e equipamentos para uso industrial específico. Leia também ++ O que é trabalho remoto e quais áreas estão adotando a modalidade Quanto ganha o Técnico em Fundição? A faixa salarial fica entre R$ 3.267,94 e R$ 8.053,45. A média é de R$ 3.605,95. 6 – Mecatrônica Atua no desenvolvimento de circuitos, componentes e sistemas automatizados de manufatura. O técnico em Mecatrônica pode trabalhar em indústrias de diferentes tamanhos, segmentos e níveis tecnológicos. Quanto ganha o Técnico em Mecatrônica? A média salarial desse profissional, no estado de Santa Catarina, é de R$ 3.070,35. O inicial fica na casa dos R$ 2.925,09 e o teto pode chegar a R$ 7.413,81. 7 – Programação de Jogos Digitais Já imaginou produzir sistemas de jogos digitais e elementos multimídia? É isso que faz um técnico em Programação de Jogos Digitais, um profissional que pode atuar em agências de publicidade e propaganda, fábricas de software, setor acadêmico, entre outros. Quanto ganha o Técnico em Programação de Jogos Digitais? Quem trabalha nessa área ganha entre R$ 3.430,61 e R$ 8.838,50, levando em conta profissionais com carteira assinada em Santa Catarina. 8 – Qualidade Profissional que planeja, implanta, executa e controla sistemas de gestão da Qualidade, em organizações públicas e privadas de diferentes portes e segmentos. Esse técnico também pode atuar em empresas de consultoria ou, ainda, como autônomo. Quanto ganha o Técnico em Qualidade? Um técnico em Qualidade recebe, em média, R$ 3.502,15. A faixa salarial varia entre R$ 3.369,48 e R$ 6.536,07. 9 – Manutenção de Aeronaves Esse profissional, também conhecido como mecânico de aeronaves, tem entre suas atribuições montar/desmontar instrumentos, fazer a manutenção de equipamentos e diagnosticar condições de instrumentos. O técnico pode trabalhar em indústrias, centros de manutenção, oficinas, aeroportos e aeroclubes. Quanto ganha o Técnico em Manutenção de Aeronaves? Leia também ++ Eletrotécnica ou eletromecânica: qual curso técnico escolher? O Mecânico de Aeronaves está entre os Cursos Técnicos com os melhores salários e pode chegar a R$ 7.603,34. A média, no estado de Santa Catarina, é de R$ 3.415,84. 10 – Produção da Moda Tem desejo de trabalhar com moda, compondo visuais e estilos? Então o Técnico em Produção da Moda é para você. O profissional formado nessa área atua em indústrias do setor têxtil. Quanto ganha o Técnico em Produção de Moda? A faixa salarial fica entre R$ 2.811,15 e R$ 7.020,53. É importante destacar que os valores variam de acordo com as regiões do país. Já deu para perceber que os salários para Cursos Técnicos são atrativos, né? Mas, para conseguir uma boa colocação no mercado, é preciso estar preparado. Por isso, além de escolher com cuidado o curso, é fundamental estudar em uma instituição com ensino de qualidade. O SENAI é o maior complexo educacional da América Latina e referência em educação profissionalizante. E esse número não é à toa. Nossos índices de empregabilidade comprovam: 9 a cada 10 formados pelos Cursos Técnicos SENAI/SC estão empregados. *As informações salariais foram retiradas do site salario.com.br e correspondem aos dados do mercado de trabalho com carteira assinada de Santa Catarina.
Dicas de como ser promovido no trabalho em 2023
09/12/2022 • 3 min de leitura
A trajetória profissional de cada um é diferente. Mas ser promovido no trabalho é o desejo de muitas pessoas. E a espera pela promoção pode se tornar inquietante se você não souber quais condutas deve começar a seguir quando almeja conquistar esse reconhecimento. Toda empresa e área de atuação tem processos distintos para ascensão de carreira. Mas algumas atitudes são indispensáveis independentemente dessas questões. Leia também ++ Descubra os cursos técnicos mais procurados em 2022 Considere a promoção uma recompensa Entenda que não tem porque você ser promovido se o seu trabalho não for excelente. E considere que um trabalho excelente vai além dos resultados – mas eles são fundamentais! A soma de bons resultados com boas relações pode ser o caminho ideal. Pouco adiantará você ter um rendimento invejável mas não ter uma boa relação com os colegas de trabalho. Assim como ser o mais benquisto pelo grupo mas não entregar o que lhe foi solicitado – ou não entregar com qualidade -, não será o suficiente. Tenha uma atitude positiva Dificilmente um líder enxergará o seu potencial caso sua atitude seja negativa. Apontar problemas em tom de reclamação e não de resolução é um exemplo de atitude negativa. Isso porque todo ambiente de trabalho tem empecilhos. Mas, o que você tem feito além de apontar as dificuldades? Tem buscado resoluções? Mesmo que você não encontre a solução ideal, estar interessado em investigá-las é uma atitude positiva. Seja proativo Nos dias atuais, se fala muito sobre proatividade no mercado de trabalho. Mas você realmente entende o que significa ser proativo? Para compreender um pouco mais, reflita sobre uma questão: além do trabalho que você foi contratado para fazer, você busca outras responsabilidades? Aqui, esteja atento, que não falamos de tirar responsabilidades de um colega ou interferir no trabalho que outra pessoa já está fazendo. Em toda empresa, existem questões a serem resolvidas ou demandas que precisam ser retomadas. Algumas vezes, são questões simples, que estão ao alcance de qualquer colaborador interessado em resolvê-las. Fazer frente na resolução desse tipo de problema, colocará você em destaque. Frequentemente, a razão porque essas demandas mantêm-se é a falta de tempo ou planejamento da equipe e do gestor. Por isso, esse é um tipo de proatividade muito apreciada dentro das empresas. Leia também ++ Descubra como se tornar desenvolvedor e entrar no mercado da programação Estude e se mantenha atualizado Assim como você deseja evoluir na carreira, é preciso também evoluir intelectualmente. Isso quer dizer que estudar e se manter atualizado é essencial E estudar não se resume apenas a cursos – mas eles são importantes! Ler artigos, livros, notícias, participar de palestras, grupos de discussão e assistir documentários são outras formas de acompanhar a evolução de questões pertinentes a sua área e que podem destacar você no ambiente de trabalho. Mas, se você almeja um cargo em específico, o ideal é se qualificar diretamente para ele. Busque se há especializações, cursos técnicos, cursos profissionais ou qualquer outra modalidade de ensino direcionada a essa esfera em particular. O SENAI, durante o ano inteiro, oferta diversos cursos para as mais variadas escolaridades. Por ser uma instituição muito bem vista pelas empresas – e considerada pela Organização das Nações Unidas (ONU), uma das três principais instituições educacionais do hemisfério sul -, um certificado do SENAI pode destacar você. Entenda o que você ainda precisa desenvolver e mantenha o equilíbrio em todos os aspectos Dentre os aspectos colocados, analise e reflita sobre quais você ainda precisa melhorar. Se os seus pontos fortes já são as relações interpessoais e a atitude positiva, por exemplo, dê uma atenção maior aos outros. Se concentre nos resultados que você precisa entregar e em se manter atualizado. Entenda que para alcançar qualquer objetivo de vida, você precisa equilibrar todos os aspectos necessários para conquistá-lo. E talvez essa seja a parte mais difícil. Manter constância e equilíbrio em várias questões ao mesmo tempo não é uma tarefa simples. Mas essa é uma das características mais valiosas de quem evolui expressivamente na carreira.
Descubra os cursos técnicos mais procurados em 2022
02/12/2022 • 3 min de leitura
A cada ano que passa, os cursos técnicos se tornam opções mais procuradas. Tanto pelos alunos, que, cada vez mais, buscam formações mais práticas, rápidas e direcionadas para o mercado de trabalho. Como também as empresas e empregadores, que buscam profissionais com conhecimentos direcionados para o dia a dia da profissão e com mais base prática do que apenas o fundamento teórico. Já trouxemos anteriormente aqui no blog, um conteúdo completo sobre o que é um curso técnico,e com todas as informações sobre a modalidade. Você pode acessar o post completo clicando aqui. Mas é importante relembrar que a formação técnica é considerada de nível médio e surgiu para suprir a demanda da indústria por capacitação profissional qualificada. É possível iniciar um curso técnico ainda no ensino médio. Mas só é possível receber o diploma técnico concluindo o ensino médio. Leia também ++ Curso rápido: o que é, quem pode fazer e opções para você se destacar Diferença entre graduação e curso técnico Enquanto uma graduação dura, em média, de 4 a 5 anos, os cursos técnicos variam entre 1 e 2 anos. Isso ocorre porque as graduações têm como foco o aprofundamento do ensino teórico, enquanto a formação técnica enfatiza o aprendizado prático, direcionando os alunos para a rotina e demandas do dia a dia da profissão escolhida. Áreas dos cursos técnicos São muitas as áreas existentes com cursos técnicos disponíveis. O MEC (Ministério da Educação), órgão do governo federal, divide as formações técnicas em 13 eixos tecnológicos. São eles: Ambiente e Saúde Controle e Processos Industriais Desenvolvimento Educacional e Social Gestão e Negócios Informação e Comunicação Infraestrutura Militar Produção Alimentícia Produção Cultural e Design Produção Industrial Recursos Naturais Segurança Turismo, Hospitalidade e Lazer Leia também ++ Eletrotécnica ou eletromecânica: qual curso técnico escolher? Instituições como o SENAI, reconhecido como o maior complexo de educação profissional e tecnológica das Américas, têm autonomia para subdividir os eixos tecnológicos propostos pelo MEC. Confira todas as áreas disponíveis hoje para cursar uma formação técnica no SENAI: Alimentos e Bebidas Automação e Mecatrônica Automotiva Celulose e Papel Cerâmica e Afins Construção Civil – Edificações Couro e Calçados Eletroeletrônica Energias Renováveis Gestão Logística Madeira e Mobiliário Metalmecânica – Fabricação Mecânica Metalmecânica – Mecânica Metalmecânica – Metalurgia Polímeros Química Refrigeração e Climatização Segurança do Trabalho Tecnologia da Informação – Hardware Tecnologia da Informação – Software Têxtil Vestuário Por que escolher o SENAI? Como já citado, o SENAI é o maior complexo privado de educação profissional da América Latina. Com uma aprendizagem totalmente voltada para a parte prática das profissões e do mercado de trabalho, o SENAI é referência nacional no apoio à tecnologia e inovação em empresas industriais de todos os portes e segmentos. Não é à toa que a taxa de empregabilidade dos alunos do SENAI é altíssima. Uma pesquisa feita com alunos formados de 2020 a 2022, a nível nacional, 7 em cada 10 formados em cursos técnicos do SENAI estavam empregados. Em Santa Catarina, esse número é ainda maior: 9 em cada 10 alunos formados, estão empregados. A pesquisa ainda demonstrou que 91,1% das empresas pesquisadas preferem contratar egressos do SENAI. Leia também ++ Técnico em Segurança do Trabalho: tudo sobre o curso e a profissão Os cursos técnicos que mais empregam Confira o ranking nacional de cursos técnicos com maiores taxas de ocupação, segundo a pesquisa: Técnico em Mecânica Industrial – 94,64% Técnico em Metalurgia – 90,65% Técnico em Refrigeração e Climatização – 89,82% Técnico em Fabricação Mecânica – 87,34% Técnico em Têxtil – 86,44% Técnico em Eletrotécnica – 84,23% Técnico em Eletromecânica – 83,96% Técnico em Mecânica – 81,56% Técnico em Manutenção Automotiva – 80,99% Técnico em Eletrônica – 80,12% Técnico em Informática – 79,02% Cursos técnicos mais procurados em 2022 Agora, confira a lista dos cursos técnicos que mais foram procurados pelos estudantes em 2022: Desenvolvimento de Sistemas Segurança do Trabalho Administração Eletrotécnica Eletromecânica Logística Mecânica Qualidade Planejamento e Controle de Produção Manutenção Automotiva Têxtil Mecatrônica Automação Industrial Química E aí, encontrou o seu curso? As opções do SENAI não param por aí. Venha fazer parte do maior complexo de educação profissional e tecnológica das Américas e seja a primeira opção dos empregadores na hora da contratação. Conte conosco e continue acessando o nosso blog semanalmente.
O que é trabalho remoto e quais áreas estão adotando a modalidade
25/11/2022 • 5 min de leitura
O universo corporativo está em transformação e nos últimos anos houve um crescimento expressivo do trabalho remoto. Empresas de diferentes segmentos passaram a flexibilizar os modelos de trabalho e a oferecer oportunidades que não exigem que o colaborador desempenhe suas funções de forma presencial. Um dos fatores responsáveis por acelerar essa tendência mundial, foi a pandemia da Covid-19. O isolamento social fez com que as empresas precisassem se adaptar e a modalidade foi uma alternativa que permitiu a continuidade de muitos negócios. De acordo com os dados da Organização Internacional do Trabalho, antes da pandemia o número de pessoas na América Latina e no Caribe que trabalhavam nesse modelo era inferior a 3%. Após a Covid, a taxa está entre 20% e 30%. Com isso, o que antes era uma exclusividade de poucas funções e que vinha sendo implementado de forma gradativa se tornou cada vez mais comum. A comodidade de trabalhar de onde quiser, a possibilidade de ficar mais perto da família e a economia de tempo com deslocamento atrai muitas pessoas. Se você quer descobrir em quais áreas é possível atuar de forma remota, continue a leitura. Neste conteúdo, vamos esclarecer como a modalidade funciona, quais as principais áreas que aderiram ao novo regime de trabalho e como dar os primeiros passos para conquistar uma vaga remota! Leia também ++ Descubra como se tornar desenvolvedor e entrar no mercado da programação O que é trabalho remoto? O trabalho remoto pode ser definido como todo o trabalho a distância. A modalidade permite que os funcionários realizem suas atividades em um local que não o escritório fornecido pela empresa. Os colaboradores podem exercer as suas funções em casa, em cafés, em escritórios compartilhados como os coworkings, em escritórios particulares e em qualquer outro local, independentemente da localidade. Nesse caso, o colaborador só precisa de um notebook e um celular com acesso à internet para executar as suas tarefas. Qual a diferença entre trabalho remoto e home office? Embora ambos os modelos sejam muito semelhantes, no home office que significa escritório em casa o colaborador tem uma estrutura para realizar as atividades da sua casa. Vale ressaltar que nem todas as empresas que aderem ao home office restringem que o colaborador trabalhe apenas da sua casa. Entretanto, é comum que algumas empresas optem pelo formato híbrido, intercalando dias de home office e idas presenciais, ou eventualmente, solicitem a presença do colaborador. Ao considerar as particularidades de cada regime, fica evidente que todo o trabalho home office é realizado de forma remota, entretanto a principal diferença é que ao trabalhar de forma remota o colaborador realiza as suas atividades literalmente de qualquer lugar. E quais as vantagens do trabalho remoto? Muitas pessoas buscam o trabalho remoto devido à qualidade de vida que a modalidade proporciona em comparação aos modelos tradicionais. Para os colaboradores, a redução de custos e de tempo com o deslocamento são grandes benefícios. Enquanto no trabalho presencial gastamos um período significativo do dia com locomoção, ao trabalhar de forma remota é possível dedicar parte desse tempo para outras atividades. De forma geral, a flexibilidade de horário, o aumento de energia para se dedicar a outras atividades e a economia de tempo atraem diferentes perfis profissionais. Outro ponto relevante é que é possível adotar uma rotina de acordo com as suas necessidades, sem abrir mão de hábitos que você considera essenciais e que não seriam possíveis em função do tempo gasto com o trabalho. Mas mesmo com toda a flexibilidade que o regime oferece, engana-se quem pensa que na modalidade não há controle das horas trabalhadas, por exemplo. Muitas empresas mantêm uso do ponto eletrônico e gerenciam as atividades dos colaboradores por meio de softwares online. Além disso, as metas, as tarefas diárias e a produtividade dos colaboradores são indicadores analisados pelos gestores das empresas. Leia também ++ Entenda o que é transformação digital e quais os impactos nas empresas Quais áreas adotaram o trabalho remoto? Embora o trabalho remoto seja o desejo de muitos profissionais, algumas carreiras são mais propensas a adotarem o modelo. Por meio da tecnologia e de ferramentas digitais as equipes se comunicam por vídeo chamada e organizam suas rotinas de trabalho sem que a presencialidade seja um fator essencial para o cumprimento das demandas. Conheça as principais áreas que você pode atuar de forma remota: Tecnologia Ao fazer uma busca rápida por oportunidades de trabalho remoto, provavelmente você vai encontrar muitas vagas no setor de TI. Sem dúvidas, essa foi a área que deu os primeiros passos na adesão do regime, antes mesmo do isolamento social. Isso porque basicamente todas as atividades envolvem ferramentas digitais e computacionais que não exigem o contato presencial. Desenvolvedor, programador, arquiteto de dados, web designer, analista de sistemas, gerente de projetos e analista de suporte são algumas das profissões que atuam nesse modelo. Reuniões de alinhamento diárias e softwares de gestão de projeto são elementos que fazem parte da rotina desses profissionais. Leia também ++ 7 dicas para ingressar no mercado de trabalho e progredir na carreira Comunicação e marketing Tanto a área da comunicação, como a área de marketing demonstraram uma grande adesão ao trabalho remoto nos últimos anos. As áreas que são complementares, possuem profissionais em comum. É o caso dos redatores e designers gráficos que podem atuar em empresas com foco em marketing ou em setores de comunicação de forma 100% remota. Gestor de tráfego, gestor de redes sociais, analista de marketing digital, jornalista e editor de vídeo são algumas outras profissões que fazem parte de ambas as áreas e que conseguem entregar as suas demandas de forma digital. Você quer conhecer mais sobre marketing e comunicação? Confira o nosso curso profissional de Marketing Digital. Comercial O mesmo se aplica para a área comercial que é essencial para o sucesso dos negócios. Com a digitalização de muitas empresas, é comum observar setores comerciais que atuam de forma remota e realizam todas as funções de pré-venda, venda e pós-venda de forma online. Inteligência comercial, consultor de vendas, representante de desenvolvimento de vendas (SDR), executivo de vendas e analista de sucesso do cliente são algumas profissões que trabalham de forma remota. Domine a área comercial com o curso profissional de Vendas de Alta Performance. Gestão Por fim, a área de gestão está cada vez mais digital e conectada. Softwares e ferramentas facilitam o dia a dia dos profissionais da área e permitem que suas funções sejam exercidas de forma remota. Analistas de recrutamento e seleção, contadores, consultores comerciais e analistas de recursos humanos são algumas das profissões que atuam de forma remota na área. Você tem interesse pela área? Conheça alguns cursos profissionais de Gestão. E como trabalhar de forma remota? O primeiro passo para receber o esperado “sim” ao se candidatar para uma vaga de trabalho remoto, é investir em qualificação profissional. Como observamos anteriormente, a modalidade oferece muitos benefícios, o que aumenta ainda mais a disputa pelas vagas. Estar por dentro das novas tecnologias e desenvolver outras habilidades como uma boa comunicação, autogestão, organização e colaboração também irá contribuir com a sua desenvoltura no mercado de trabalho. No SENAI, você encontra cursos técnicos, cursos profissionais e graduações que irão te ajudar a conquistar uma vaga de trabalho remoto! Se você ainda não sabe por onde começar, confira três cursos profissionais que serão essenciais para o seu sucesso profissional em qualquer área: Curso profissional de Gestão de Projetos Conhecer as técnicas e as ferramentas de Gestão de Projetos é um diferencial para os profissionais que desejam trabalhar de forma remota. Com este curso, você vai aprender a gerenciar projetos, as diferentes etapas de um projeto e como utilizar os métodos de Gestão de Projetos. Cursos profissionais de Excel: do básico ao dashboard Não é novidade que dominar o Excel é um ponto positivo em diversas áreas de atuação. Cada vez mais as empresas investem na análise de dados para tomar decisões e a ferramenta se tornou indispensável para analisar um grande volume de informações. Com estes cursos, você vai aprender a usar o excel do básico ao avançado e a construir dashboards de acompanhamento dos dados. Curso profissional de Design de UX Por fim, a experiência do usuário é um tema em alta no mundo dos negócios e uma oportunidade para quem deseja vagas na área da tecnologia ou de marketing. Com este curso, você vai aprender o que é experiência do usuário, quais os conceitos, as ferramentas, as aplicações e as oportunidades para o desenvolvimento de soluções que gerem mais valor ao cliente. Gostou das dicas? Não deixe de acompanhar o nosso blog para ficar por dentro de tudo sobre mercado de trabalho e qualificação profissional!
O que é manufatura aditiva, como funciona e quais as vantagens
18/11/2022 • 4 min de leitura
Tecido humano, órgãos, carros e até pratos de comida. Já imaginou conseguir tudo isso a partir de uma impressão 3D? Alguns desses itens, como o carro e o prato de comida já são possíveis. Os demais ainda são possibilidades, que, muito em breve, devem se tornar realidade. Tudo isso só é possível por causa de uma tecnologia: a manufatura aditiva. Ela já está promovendo ganhos em diversos setores da sociedade e promete transformar ainda mais junto a outros conceitos da Indústria 4.0. Mas, afinal, o que é a manufatura aditiva e como ela funciona? Leia o conteúdo abaixo e entenda como essa tecnologia pretende revolucionar o mercado de trabalho e por que você deve conhecê-la. O que é manufatura aditiva? A manufatura aditiva abrange tecnologias que permitem a criação de objetos a partir de um modelo virtual. Nesse formato, os itens são criados a partir da adição de materiais em camadas. Esses materiais podem ser filamentos de polímeros ou metais, por exemplo. Nesses casos, a matéria-prima é inserida em uma impressora 3D e, a partir de um desenho tridimensional feito no computador, a máquina compõe o objeto a partir de um processo de sobreposição. Muitas vezes, a manufatura aditiva é tida como sinônimo da impressão 3D, mas é importante esclarecer que as impressoras 3D são ferramentas que integram a tecnologia da manufatura aditiva. Leia também ++ O que é Internet das Coisas: tudo sobre a tecnologia e por que ela pode revolucionar a indústria Principais vantagens da manufatura aditiva Somada a outras tecnologias da Indústria 4.0, a manufatura aditiva traz muitos benefícios para as empresas. Confira algumas vantagens: Customização e versatilidade Como o molde é desenhado em softwares, a personalização se torna um grande ganho para as empresas. Além disso, diferentemente dos modelos tradicionais, que têm limitação de matéria-prima, nessa tecnologia, é possível construir objetos com diferentes materiais, o que oferece versatilidade. Redução de custos Além da versatilidade e da economia no maquinário, a matéria-prima de processos aditivos costuma ser mais em conta do que em processos tradicionais. Ainda há ganhos na produção, com economia de tempo e aumento da produtividade. Agilidade A produção aditiva também proporciona mais velocidade de fabricação e maior precisão dos objetos, já que eles seguem um modelo virtual. Sustentabilidade Outro ganho importante na utilização da manufatura aditiva é a sustentabilidade, já que esse processo utiliza menos materiais e, por isso, se torna um aliado do meio ambiente. História da manufatura aditiva Apesar de parecer bem recente, o princípio básico do que é a manufatura aditiva surgiu ainda na década de 1980, no Japão. Foi o pesquisador Hideo Kodama quem desenvolveu a ideia de imprimir um objeto tridimensional a partir de uma tecnologia de polímero fotoendurecido. Doze anos mais tarde, o Massachusetts Institute of Technology (MIT) transformou a ideia do pesquisador japonês em realidade, desenvolvendo o processo de leito de pó, técnica utilizada na impressão 3D. Os desenhos virtuais, desenvolvidos em softwares CAD, foram sendo incorporados ao longo dos anos seguintes, dando origem a objetos criados a partir da impressão por camadas. Se a manufatura aditiva hoje representa avanços tecnológicos, você pode estar se perguntando: mas existe algum outro processo? Como era feito antes? A resposta é a manufatura subtrativa. Nessa produção, é preciso retirar o material de um bloco para chegar no item desejado. Um exemplo disso acontece na indústria de fundição, em que se cria um molde com canais ou furos por onde a liga metálica em estado líquido é despejada. Após o resfriamento, o molde é eliminado e dá lugar à peça. Leia também ++ 7 dicas para ingressar no mercado de trabalho e progredir na carreira Quais são as tecnologias na manufatura aditiva? Atualmente, há alguns modelos de manufatura aditiva, como: Estereolitografia (Stereolithography): processo que utiliza materiais líquidos (como polímeros) que solidificam quando entram em contato com a radiação ultravioleta. Esse processo, iniciado em 1986, causou uma revolução na prototipagem rápida. Manufatura de Objetos em Lâminas (Laminated Object Manufacturing): nesse modelo, as camadas de material são revestidas com adesivo, que se unem e formam o item. A matéria-prima dessa técnica é o papel. Sinterização Seletiva a Laser (Selective Laser Sintering): aqui, um laser é utilizado, como fonte de calor, para fundir materiais em pó. Conformação Próxima ao Formato Final via Laser (Laser Engineered Net Shaping): técnica que permite a produção de objetos em metais densos, com velocidade e boas características. Modelagem por Deposição de Material Fundido (Fused Deposition Modeling): processo que cria objetos a partir de camadas de filamento de polímero. PolyJet: técnica que cria objetos a partir da injeção de fotopolímero, substância que se solidifica no contato com a luz UV. Setores que utilizam a manufatura aditiva Muitos setores já utilizam tecnologias da manufatura aditiva. No setor da saúde, próteses e implantes odontológicos já são confeccionados com impressão 3D. E a perspectiva é de que, em alguns anos, seja possível reproduzir tecido humano para reconstrução de pele em pacientes que sofreram queimaduras e até mesmo imprimir órgãos. Mas, sem dúvidas, a indústria é o setor que mais tem potencialidades para explorar essas tecnologias. É possível encontrar manufatura aditiva nos seguintes segmentos industriais: automobilístico; plástico; aeroespacial; fundição; calçados; joias; eletrodomésticos; eletroeletrônicos; entre outros. A manufatura aditiva e a Indústria 4.0 Se pensarmos na utilização da manufatura aditiva somada a outras tecnologias da Indústria 4.0, as possibilidades são ainda maiores. Isso acontece porque a quarta Revolução Industrial tem como premissa a implementação de processos automatizados e inteligentes. Conheça os pilares da Indústria 4.0 clicando aqui. A utilização da manufatura aditiva provoca um ganho em agilidade de produção, redução de custos e maior versatilidade. O que, somado com outras tecnologias, proporciona o aumento de produtividade e a agilidade na tomada de decisões. Manufatura aditiva e o mercado de trabalho Já deu para perceber o que a manufatura aditiva tem para oferecer à indústria, né? A perspectiva é que essa tecnologia seja cada vez mais incorporada nos processos produtivos. Nesse cenário, as empresas vão precisar de profissionais capacitados e que dominem as tecnologias e os conceitos da Indústria 4.0. E quem já está estudando o tema certamente será requisitado pelo mercado de trabalho. Por isso, na hora de se qualificar, é fundamental procurar por uma instituição de ensino que esteja preparada para essas novas demandas. Nesse sentido, o SENAI é destaque. A instituição vem investindo em equipamentos de ponta, com tecnologia 4.0, para oferecer a melhor experiência aos alunos. Além disso, o corpo docente é especializado e a metodologia prioriza a vivência profissional. Ficou interessado? Então, confira algumas opções de cursos que o SENAI oferece relacionados à manufatura aditiva. A Blue Week SESI SENAI já tem data: de 20 a 26 de novembro de 2023, os maiores descontos do ano em diversos tipos de cursos. Quer saber primeiro? Clique aqui!
Eletrotécnica ou eletromecânica: qual curso técnico escolher?
11/11/2022 • 3 min de leitura
O mercado de trabalho, além de muito competitivo, é um mar de possibilidades. Sabemos que a capacitação é o melhor investimento e o caminho mais aconselhável para conquistar uma boa colocação e um salário satisfatório. Escolher uma dentre as inúmeras áreas existentes para estudar e se qualificar pode ser complexo. Mas, se você tiver informações o suficiente sobre cada uma das especialidades, fica mais fácil decidir qual se adequa mais ao que você espera do futuro. Já trouxemos aqui no blog que o curso técnico é uma excelente opção para quem deseja construir uma carreira de sucesso, visto que ele surgiu para suprir a demanda da indústria por capacitação profissional qualificada. Mas no meio dos cursos técnicos não é diferente: são muitas opções! Uma dúvida muito comum a quem tem interesse nas áreas de energia e circuitos elétricos é: qual curso técnico é melhor, eletrotécnica ou eletromecânica? Bom, para começar, é importante salientar que o melhor curso técnico é aquele que melhor se encaixa com os seus objetivos, interesses e aptidões, por isso, é essencial conhecer como funciona cada curso e onde atua cada profissional. Leia também ++ Entenda o que é a Indústria 4.0 e descubra por que o SENAI é referência Técnico em eletrotécnica e técnico em eletromecânica: qual a diferença? Esses dois ramos da ciência e da tecnologia lidam diretamente com energia, dispositivos e sistemas elétricos. A diferença básica é que a eletrotécnica está apta para trabalhar com dispositivos elétricos e eletrônicos, enquanto a eletromecânica combina os conhecimentos da eletrotécnica com a mecânica. No caso de um motor, por exemplo, o técnico em eletrotécnica projeta e executa as ligações, bem como dá partida no motor. Enquanto o técnico em eletromecânica, além de estar igualmente capacitado para esses processos, também realizará as manutenções, o balanceamento e a troca das peças mecânicas. Afinal, o que é eletrotécnica? Ações simples do dia-a-dia como acender uma lâmpada, ligar um computador ou passar um café em uma cafeteira elétrica podem até parecerem descomplicadas, mas, percebemos a complexidade desses procedimentos quando, algum dos equipamentos citados, falha ou não funciona. Neste momento, entra a ação do técnico, ou melhor, do técnico em eletrotécnica. Mas não pense que é apenas essa a função desse profissional! Muitas vezes, o técnico em eletrotécnica é considerado um eletricista geral. Mas é importante destacar que a abrangência deste profissional é muito mais ampla. Ele cria, projeta, desenvolve, instala e mantém equipamentos de geração, transmissão, distribuição e consumo de energia. Esse trabalho pode ter foco industrial, predial, residencial ou de infraestrutura. Leia também ++ O que é um curso técnico? Entenda tudo sobre a modalidade O técnico em eletrotécnica trabalha com energia renovável ou não-renovável e pode elaborar sistemas de instalações elétricas de baixa, média ou alta tensão de até 800kVa, o que equivale, por exemplo, a um projeto de um grande supermercado atacadista. Sobre o mercado de trabalho, existe muita demanda proveniente das indústrias e da construção civil, para projetar e executar as instalações elétricas nesses ambientes. As empresas de telecomunicações também costumam ser grandes demandantes de serviços eletrotécnicos. E o mercado autônomo, apesar de competitivo, também é muito favorável e atrativo para esses profissionais. E o que faz um técnico em eletromecânica? O profissional eletromecânico analisa, projeta, desenvolve, produz e realiza manutenções de sistemas e dispositivos que contenham componentes elétricos e mecânicos. Muitos desses dispositivos fazem parte do nosso cotidiano. Motores elétricos de ventiladores, máquinas de lavar, secadores de cabelo e transformadores geradores são ótimos exemplos. E a lista é enorme! Isso quer dizer que todos esses dispositivos citados convertem energia elétrica em energia mecânica ou vice-versa. Já o mercado de trabalho para o técnico em eletromecânica está, sem dúvidas, voltado para as indústrias, principalmente no que diz respeito à manutenção de equipamentos, devido a grande quantidade desses dispositivos nesses espaços. Leia também ++ Técnico em Segurança do Trabalho: tudo sobre o curso e a profissão Salários É importante considerar que um dos fatores que mais beneficia o mercado de trabalho das duas áreas é a alta e contínua demanda de serviços realizados por técnicos em eletrotécnica e eletromecânica proveniente, principalmente, da indústria. Os salários podem variar entre R$4.000 e R$5.000, em média. Já para profissionais autônomos, esse valor pode variar ainda mais, dependendo do quanto o trabalho é divulgado, visto que são áreas com muita demanda, e também para quem ou qual empresa o serviço será prestado, além da complexidade desse serviço. Capacitação profissional e segurança Se capacitar para essas profissões em um bom curso técnico se torna ainda mais importante quando o assunto é saúde e segurança. Isso porque são áreas que, por atuarem diretamente com eletricidade, exigem muitos cuidados. Por isso, para esses profissionais, o conhecimento de normas como a NR-10, emitida pelo Ministério do Trabalho e Emprego do Brasil, é de extrema necessidade, pois elas visam garantir a saúde e segurança dos trabalhadores e manter os ambientes de trabalho mais seguros. Os técnicos em eletrotécnica e eletromecânica do SENAI são os mais procurados dos últimos anos. Isso porque somos uma instituição amplamente reconhecida pelo mercado de trabalho, certificada pelo MEC e que forma profissionais altamente qualificados. Confira todos os cursos que oferecemos aqui.
Descubra como se tornar desenvolvedor e entrar no mercado da programação
04/11/2022 • 4 min de leitura
Com o crescimento da área de tecnologia, a busca por profissionais especializados não é novidade. De acordo com o relatório da Brasscom, a estimativa é que o setor de tecnologia contrate 797 mil profissionais até 2025. A área de desenvolvimento de softwares, por exemplo, trabalha constantemente no lançamento e aperfeiçoamento de aplicativos web, sistemas e softwares. Na mesma medida que a transformação digital avança, surge a alta demanda por novos desenvolvedores. A grande oferta de vagas, salários competitivos e possibilidade de crescimento atrai muitas pessoas: estudantes, profissionais em transição de carreira ou de outras áreas da tecnologia. Se você é um deles e quer descobrir como se tornar desenvolvedor, qual o melhor curso para ingressar na área e como conquistar a primeira oportunidade de trabalho, continue lendo. Neste conteúdo, você vai descobrir como acelerar a sua carreira de desenvolvedor. Boa leitura! Leia também ++ Entenda o que é transformação digital e quais os impactos nas empresas O que faz um desenvolvedor? Esta é a primeira questão que deve estar clara antes de escolher qual caminho percorrer na sua carreira. Isso porque existem diferentes áreas da programação, o que vai exigir conhecimentos variados. Mas de modo geral, os desenvolvedores são responsáveis por desenvolver, planejar e fazer a manutenção de softwares, aplicativos, sites ou aplicações web. Para isso, os profissionais escrevem códigos utilizando diversas linguagens de programação e criam novas funcionalidades, páginas e recursos que compõem diversos produtos digitais. O que você acha de simular o dia a dia de um dev? Saiba mais. Como é trabalhar com programação Muito além de “codar”, termo popular utilizado no meio da programação que significa escrever linhas de código, os profissionais realizam diversas atividades que contribuem com a construção de um software. No dia a dia de trabalho, uma pessoa desenvolvedora faz reuniões de alinhamento, testes das aplicações, correções de erros, validação de layouts, aperfeiçoamento dos sistemas, integrações, análise de dados para a tomada de decisões, manutenção de bancos de dados, entre outras funções. Parece muitas atividades para uma única pessoa, não é mesmo? Sim! E para construir um aplicativo, por exemplo, é necessário cumprir com uma série de etapas que exigem conhecimentos e profissionais distintos. Ou seja, há espaço para todos os profissionais que se interessam pela área! Quer saber como é trabalhar com programação na prática? Clique aqui. Quais as principais áreas de atuação na programação? As atribuições de cada profissional em um projeto, por sua vez, irão variar de acordo com a sua área de atuação e especialidade. As três principais áreas são conhecidas como back-end, front-end e full-stack. Antes de escolher o melhor curso de programação ou pensar em como se tornar desenvolvedor, é essencial conhecê-las. Confira os diferenciais de cada área: Os desenvolvedores back-end são responsáveis por tudo que ocorre por trás da interface de um software ou aplicação, e também são conhecidos como profissionais dos “bastidores”. Ao longo de um projeto, são eles os responsáveis por partes invisíveis para o usuário, mas essenciais para que ocorra a integração de um sistema com o servidor. Já os desenvolvedores front-end são responsáveis pela criação das interfaces gráficas de uma aplicação ou software. São estes profissionais que codificam todos os componentes que fazem parte de uma página, como por exemplo, a parte visual do blog que você está acessando neste momento. Por fim, os desenvolvedores full-stack atuam de forma híbrida e possuem habilidades front-end e back-end. Altamente requisitados pelo mercado, trabalham tanto na construção e melhoria das interfaces de uma aplicação, como também na construção do back-end, promovendo a integração das partes. Leia também ++ O que é um curso técnico? Entenda tudo sobre a modalidade Mas, afinal, como entrar no mercado da programação? Um grande diferencial da área de programação é que você pode se tornar desenvolvedor sem a exigência de uma graduação, com formações mais dinâmicas. Embora a profissão exija diversos conhecimentos, a boa notícia é que: Não, você não precisa dominar todas as linguagens de programação para começar a trabalhar como programador! Após conhecer um pouco mais das áreas de atuação, é mais fácil identificar qual caminho você deve percorrer para construir a sua carreira e quais os conhecimentos você deve buscar. Confira algumas dicas que serão úteis independente da área que você deseja seguir: Conheça as principais linguagens de programação da área que você deseja atuar Tendo em mente qual frente você deseja atuar como desenvolvedor, busque conhecer quais são as principais linguagens de programação utilizadas na área. Este é um passo que antecede o aprendizado prático, mas será essencial para você dar os primeiros passos nos seus estudos e se aprofundar na área. Busque conhecimento prático A teoria caminha junto com a prática. Além de investir em conhecimentos sobre lógica de programação, orientação a objetos e algoritmos, é importante destacar que grande parte das atividades na área de desenvolvimento são práticas. Buscar por capacitações com foco neste tipo de aprendizado irá acelerar a sua entrada no mercado de trabalho. Construa um bom portfólio O portfólio é uma lista que reúne os melhores trabalhos de um profissional e complementam as informações do currículo. A grande vantagem de investir em aprendizado prático é que ao longo do seu processo de aprendizagem você pode desenvolver projetos para compor o seu portfólio e que irão te ajudar a conquistar vagas como desenvolvedor. Leia também ++ EaD ou semipresencial: qual modalidade escolher? Mantenha-se atualizado sobre a área Conforme dito anteriormente, a área da tecnologia está em crescimento. Isso reforça o quanto é essencial que os profissionais da área se mantenham atualizados. Estudar novas linguagens, descobrir novas tecnologias, analisar o mercado e consumir conteúdos sobre tecnologia são atividades que devem fazer parte do seu dia a dia. Qual o melhor curso de programador Com uma variedade de cursos livres, graduação e imersões em programação pode ser um desafio escolher o curso mais adequado. Entretanto, optar por cursos com uma proposta de aceleração de carreira e que forneça habilidades híbridas é uma excelente opção. O DEVinHouse, curso EaD do SENAI, forma desenvolvedores full-stack em 9 meses. Cada turma do programa é feita em parceria com diferentes empresas, o que proporciona aos alunos uma interação real com o mercado e com o dia a dia da área. O curso tem 900 horas e é dividido em três módulos, com uma grade curricular direcionada para as necessidades do mercado e aborda conhecimentos front-end e back-end. Ao longo das aulas, você interage com os profissionais das empresas parceiras, vivencia a cultura da empresa e resolve problemas reais do mercado. Além disso, a formação é ideal para quem quer trabalhar com programação e ao menos 10 formandos são contratados como desenvolvedor júnior pela empresa. Por fim, você vai aprender como se tornar desenvolvedor na prática, descobrir as principais metodologias de gerenciamento de projetos para o desenvolvimento de softwares e receber mentoria com profissionais seniores que atuam diariamente no mercado. Quer saber mais sobre o curso? Clique aqui.
O que é Internet das Coisas: tudo sobre a tecnologia e por que ela pode revolucionar a indústria
28/10/2022 • 4 min de leitura
Smartwatches, carros inteligentes, drones, dispositivos que são assistentes virtuais. Todas essas tecnologias só são possíveis porque conseguem se conectar à internet e enviar dados para outros aparelhos. Essa é a premissa da Internet das Coisas, uma tecnologia que está se popularizando no cotidiano das pessoas e promete revolucionar a indústria e o mundo do trabalho. Nas empresas, ela já é realidade. O relatório “IoT Snapshot 2020: um panorama da adoção de tecnologia no mercado latino-americano” aponta que 57% das empresas brasileiras já possuem ao menos uma iniciativa com o uso da Internet das Coisas. Porém, em nível de produção, o número ainda é tímido: 36% das empresas possuem tecnologia IoT avançada. Mas o cenário deve mudar nos próximos anos. A pesquisa aponta uma estimativa de investimento de pelo menos 49% no setor de manufatura e 50% no agronegócio. Quer saber mais sobre a Indústria 4.0? Leia o conteúdo completo sobre o assunto clicando aqui. Diante da tendência de crescimento, é importante entender o que é, como funciona, quais são as aplicações da tecnologia e por que ela promete revolucionar a indústria. O que é Internet das Coisas? A sigla IoT vem do inglês Internet of Things e se refere à capacidade de conexão de diferentes objetos à internet. Isso vale tanto para coisas mais cotidianas, como uma lâmpada inteligente, quanto para sistemas avançados, como um carro. Ou seja, são as “coisas” conectadas à internet. Independentemente do objeto, na IoT, os aparelhos estão conectados na nuvem e trocam informações e dados entre si. Muitas vezes, essa comunicação acontece sem a interferência humana, o que facilita o monitoramento e o controle de dispositivos a distância. O mais bacana é que a Internet das Coisas vale para aparelhos que, até alguns anos atrás, não possuíam tecnologia para se conectar. E com essa possibilidade, os objetos passam a formar um ecossistema, enviando e recebendo dados online e em tempo real. Como surgiu a Internet das Coisas? A primeira pessoa a utilizar o termo “Internet of Things” foi o pesquisador britânico Kevin Ashton, em 1999, durante uma conferência da P&G, empresa que trabalhava. Para Ashton, os computadores só conseguiam gerar uma grande quantidade de dados com a interferência humana, e se o cenário fosse diferente, os processos seriam muito mais ágeis e otimizados. Em 2009, o pesquisador revisitou o conceito em um artigo intitulado “A coisa da Internet das Coisas”. Ele entende que as “coisas” físicas importam muito mais do que as informações e os dados. E, por isso, precisamos “empoderar” as máquinas para que elas funcionem por si, sem a interferência humana. Como funciona a Internet das Coisas? Na prática, quando um dispositivo possui tecnologia para se conectar, sem fios, com outros aparelhos, é a Internet das Coisas em funcionamento. Nesse sistema, os dois objetos trocam informações e facilitam, de alguma forma, a vida humana. Essa realidade já era conhecida em computadores e celulares há mais tempo. Com a evolução da Internet das Coisas, essa tecnologia disseminou para os mais diferentes aparelhos. Um exemplo prático são as smart TVs, que se conectam com a internet e disponibilizam canais de streaming por meio de aplicativos. Outro caso são os assistentes pessoais, que tornam a casa mais inteligente e otimizam tempo. Esses aparelhos podem se conectar com televisores, lâmpadas, climatizadores, fechaduras e muito mais. É importante destacar que, para que os dispositivos troquem informações, ambos precisam portar tecnologia IoT. Onde a IoT pode ser implementada? Do uso cotidiano em casa à saúde, o uso da tecnologia IoT é muito amplo. Confira alguns exemplos de aplicação: pulseiras e smartwatches; saúde: sensores que monitoram pacientes a distância; agricultura: fazendas inteligentes com sensores que monitoram a qualidade do solo e outros indicadores que influenciam no plantio; gestão de tráfego: aplicativos como Google Maps e Waze; assistentes pessoais como o Echo Dot (Alexa); setor de hotelaria, com fechaduras automatizadas; indústria com aplicações voltadas à redução de custos, prevenção de acidentes, e monitoramentos para tomada de decisões assertivas. Por que a Internet das Coisas é importante? A relevância da Internet das Coisas está relacionada à sua capacidade de monitorar e controlar processos a distância, otimizando tempo e processos e facilitando a vida humana. Pensando no cotidiano, aplicativos que monitoram o trânsito, como o Waze, mostram os locais de congestionamento e quais são as rotas para chegar mais rápido ao destino. Outro exemplo são as pulseiras e os smartwatches que monitoram a qualidade do sono, os batimentos cardíacos, a oxigenação, entre outros índices de saúde. Equipados com sensores que possuem tecnologia IoT, esses aparelhos enviam dados para aplicativos e o usuário pode controlar os indicadores pelo celular e até ser avisado quando os dados apresentarem alguma inconstância. Como a IoT pode revolucionar a indústria? Assim como outros setores da economia, no campo industrial, a IoT já é uma realidade e prevê benefícios relacionados à redução de custos e à otimização de processos. Associada a outras tecnologias que compõem o movimento da Indústria 4.0, a Internet das Coisas deve ganhar cada vez mais espaço dentro das empresas. Isso porque ela promete melhorar o processo produtivo em quatro pilares: Mão de obra em processos repetitivos Um dos pilares da automação industrial é substituir trabalhadores por robôs em atividades manuais e braçais. A ideia é que esse funcionário seja realocado para funções mais estratégicas e as máquinas promovam a redução de custos operacionais. Monitoramento e produtividade Outro ganho estratégico para as empresas com a IoT é o volume de dados que essa tecnologia proporciona. No processo fabril, por exemplo, o gestor consegue identificar gargalos de produção e obtém informações precisas para tomar decisões assertivas. Manutenção preditiva Quem trabalha nas linhas de produção sabe que é comum fazer manutenção corretiva, ou seja, depois que a máquina apresenta problemas. Com a Internet das Coisas, isso será coisa do passado, pois, com a tecnologia, os dispositivos podem portar sensores que detectam ou calculam a necessidade de manutenção das máquinas. Prevenção de acidentes Assim como identificar a necessidade de manutenção, os sensores da IoT também podem prevenir acidentes. Esses dispositivos podem detectar mudança de temperatura, vazamento de gases, entre outros. Como a IoT pode influenciar seu futuro profissional? Já deu para perceber que, com todos esses benefícios, a IoT veio para ficar. A tendência é que essas tecnologias só cresçam nas indústrias, e, como consequência, as relações de trabalho também devem se modificar. Conforme esse cenário de evolução se transformar, as empresas vão passar a buscar profissionais qualificados e que dominem os conceitos da Indústria 4.0. Quem quer se destacar no mercado de trabalho vai precisar estar preparado para essa Quarta Revolução Industrial. Uma dica é procurar instituições de ensino preparadas para as novas configurações da indústria. Nesse sentido, o Senai vem investindo em infraestrutura para oferecer a melhor experiência aos alunos. Entre as novidades, estão as bancadas didáticas que simulam processos da Indústria 4.0. Quer entender como funciona essa estrutura? Confira no vídeo abaixo. Quem estuda no Senai aprende na prática e leva conhecimento para as indústrias. Quer fazer parte dessa transformação? Conheça os cursos técnicos e as graduações!