Séries, podcasts, videoaulas, streaming de jogos e até mesmo os vídeos do YouTube. A maior parte do conteúdo que consumimos hoje é possibilitada pela computação em nuvem.
Porém, em meio aos inúmeros relatos de ciberataques ou vazamentos de dados, a preocupação com a segurança das informações que recebemos e enviamos aumentou. E a preocupação é ainda maior dentro das empresas. Afinal, dados roubados ou perdidos podem gerar um grande prejuízo para elas.
Por isso, hoje, a segurança da informação é um tema muito debatido e, consequentemente, a procura por profissionais especializados no tema aumentou, trazendo muitas oportunidades para quem deseja se qualificar e seguir carreira nessa área.
Mas antes de saber como funciona a segurança da informação, é importante entender o que, de fato, é a computação em nuvem ou, em inglês, cloud computing.
O que é computação em nuvem?
Computação em nuvem é o nome dado à entrega de recursos de tecnologia da informação utilizados sob demanda, por meio da internet e com preço definido mediante o uso.
Entre esses serviços, podemos destacar:
- armazenamento de arquivos;
- redes;
- softwares;
- bancos de dados;
- servidores.
Diversos serviços que você utiliza no seu dia a dia, como o Google Fotos, Google Drive, iCloud e o OneDrive são exemplos de serviços de computação em nuvem.
Como funciona a computação em nuvem?
Computação em nuvem quer dizer que esses dados não estão em lugar algum? Eles ficam armazenados somente na internet? Não é bem assim.
As prestadoras desse tipo de serviço possuem equipamentos espalhados pelo mundo que armazenam as informações, os chamados data centers.
Neles, existem equipamentos robustos, com alta capacidade de processamento e armazenamento de informações que ficam conectados para receber e enviar informações o tempo todo. Desse modo, os sistemas e softwares ficam instalados nesses locais, podendo ser acessados de qualquer lugar, desde que o usuário esteja conectado à internet.
Para que serve a computação em nuvem?
Antes da computação em nuvem, as informações armazenadas em computadores, pendrives e demais dispositivos eram facilmente perdidas. Isso porque estavam muito suscetíveis a roubo, acidentes e situações similares, gerando inúmeros prejuízos para os usuários e principalmente para as empresas.
Os serviços de computação em nuvem foram criados para substituir os dispositivos físicos e trazer mais segurança, além de permitirem a criação de novas tecnologias. Na educação, por exemplo, esse recurso possibilita, além da transmissão e gravação de aulas, também a realização de cursos personalizados de acordo com a necessidade de cada aluno.
Hoje, empresas como a Amazon, Microsoft, Google e diversas outras oferecem serviços de armazenamento e gerenciamento de dados personalizados de acordo com a necessidade de cada usuário ou organização. Eliminando a necessidade de comprar e manter servidores físicos e data centers.
Mas não pense que a computação em nuvem está restrita somente ao armazenamento de dados. Além disso, ela é utilizada para a recuperação de informações em caso de acidentes, e-mail e áreas de trabalho virtuais. Também é por meio dela que são feitas análises de big data, testes de softwares, desenvolvimento de sites ou aplicativos e muito mais!
Benefícios da computação em nuvem
A ideia é que você faça tudo online, sem precisar baixar nem instalar qualquer programa. Assim, é possível iniciar um trabalho utilizando um computador na sua casa, por exemplo, e continuá-lo em qualquer outro lugar do mundo, usando qualquer dispositivo que esteja conectado à internet.
E isso nos leva a outra grande vantagem da utilização dos servidores remotos: você não precisa ter um computador ou dispositivo potente para executar atividades complexas.
Em nuvem, também é possível criar ou alterar serviços de tecnologia e disponibilizá-lo para o mundo em muito menos tempo do que antigamente, quando tudo era feito em um servidor local e transferido para a internet.
Resumidamente, podemos dizer que os principais benefícios da computação em nuvem são: economia de recursos, ganho de produtividade, agilidade e mais segurança.
Tipos de computação em nuvem
Existem três principais tipos de computação em nuvem. Cada um possibilita níveis de controle, gerenciamento e flexibilidade diferentes, de acordo com a necessidade dos usuários. São eles:
Infraestrutura como serviço (IaaS)
É composta por componentes mais básicos, oferecendo um nível maior de flexibilidade e gerenciamento, o que faz esse tipo de computação ser bastante utilizado no mercado.
Plataforma como serviço (PaaS)
Mais utilizado para a implantação e gerenciamento de aplicativos, o PaaS elimina a necessidade de gerenciar a infraestrutura subjacente (comumente, hardware e sistemas operacionais). Isso proporciona maior eficiência, pois reduz boa parte do trabalho que envolve a execução dos aplicativos, como aquisição de recursos, manutenção de software, correções e planejamento de capacidade, por exemplo.
Software como serviço (SaaS)
Já o SaaS entrega um produto mais completo, sendo totalmente executado e gerenciado pelo provedor de serviços. Quando ouvimos falar desse tipo de serviço, geralmente se trata dos aplicativos usados pelo usuário final. Assim, não existe a necessidade de gerenciar ou fazer a manutenção, bastando apenas cuidar da utilização do software.
O que é segurança da informação?
Agora, sabendo um pouco mais sobre a computação em nuvem, sua importância e seus benefícios, podem surgir algumas dúvidas como: e a segurança desse tipo de serviço? Ele é realmente confiável?
Ainda há quem acredite que utilizar a nuvem não é tão seguro quanto uma mídia física. Porém, é exatamente o contrário! Arquivos em nuvem são facilmente recuperados e estão muito mais protegidos.
Então, o que é segurança da informação? É um conjunto de processos e metodologias que são concebidos e implementados para proteger suas informações e as informações das empresas.
E a segurança da informação não está restrita somente ao formato digital. Ela também diz respeito às informações impressas ou em qualquer outro formato. De modo geral, essa proteção envolve o:
- Acesso não autorizado
- Uso
- Uso indevido
- Gravação
- Modificação
- Divulgação
- Interrupção
- E destruição de informações.
Os 3 pilares da segurança da informação
Conhecidos como CIA: Confidentiality, Integrity and Availability, (ou confidencialidade, integridade e disponibilidade) os três pilares equilibram a proteção da seguinte forma:
Confidencialidade (Confidentiality)
Esse pilar garante que as informações não sejam divulgadas ou disponibilizadas a pessoas, entidades ou processos não autorizados. Um exemplo são os dados eletrônicos como números de cartões de crédito ou senhas.
Integridade (Integrity)
Trata da manutenção e da precisão da informação durante seu ciclo de vida. Ou seja, dados não podem ser modificados de forma não detectada ou não autorizada. Atualmente, os sistemas de segurança da informação, em sua maioria, proporcionam além da confidencialidade dos dados, a integridade de mensagens.
Disponibilidade (Availability)
No caso de quaisquer informações atendam ao seu propósito, sempre que necessário, elas devem estar disponíveis. Isso quer dizer que sistemas utilizados para processar e armazenar as informações, canais de comunicação usados para acessá-los e controles de segurança usados para protegê-los devem funcionar corretamente.
Tais sistemas, que possuem alta disponibilidade, devem, independentemente de qualquer condição, manter os arquivos sempre disponíveis. Por isso, qualquer interrupção causada por quedas de energia, falhas de hardware e atualizações do sistema, por exemplo, devem ser evitadas.
Por que a segurança da informação é importante?
Os dados de compra e venda, informações sobre clientes e funcionários, além de diversos outros igualmente sigilosos estão expostos ao risco todos os dias. Como falamos lá no início, notícias sobre “ataques cibernéticos” estão cada vez mais frequentes.
No que diz respeito às empresas, uma grande ameaça é o chamado ransomware, em português, vírus de resgate. Nesse tipo de invasão, as informações são sequestradas, bloqueadas para os usuários e, em seguida, é cobrado um valor alto para que sejam liberadas.
E é por conta de ameaças como essa que indivíduos e organizações têm, cada vez mais, trazido a segurança da informação como um ponto de atenção no dia a dia.
O que faz um profissional da segurança da informação?
Diante de riscos tão elevados, as empresas têm procurado profissionais especializados em segurança da informação para criar soluções capazes de prever e minimizar as ameaças.
O profissional que atua nesse campo é responsável por:
- Estabelecer processos para proteger a integridade dos dados armazenados;
- Monitorar riscos;
- Evitar o vazamento ou roubo de informações sigilosas;
- Garantir a confidencialidade do conteúdo;
- Definir políticas de acesso;
- Selecionar e instalar produtos e equipamentos voltados à proteção das informações.
Diante da grande demanda em empresas de todos os tamanhos e setores pelo serviço de segurança da informação, existe uma grande oportunidade para quem deseja ingressar nessa área.
Ficou interessado(a)? Se sim, é muito importante que você escolha um curso e uma instituição de ensino que lhe proporcione um aprendizado completo, na prática e que seja amplamente reconhecida no mercado.
Aqui vão algumas opções para você:
- Segurança Cibernética
- Lei Geral de Proteção de Dados & Compliance Digital
- Computação em Nuvem
- Criação e Manipulação de Banco de Dados
- CCNAv7 Rede Corporativa, Segurança e Automação
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